sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Lidador
30 Jun 2007 às 11:20
Caro Daniel, li tudo e gostei do que li, descontando as referências a objectos vagos como “patronato português” e outro tipo de construções ideológicas derivadas da vulgata marxista e que continuam por aí, presentes no vocabulário das convicções.
O “patronato português” não existe…existe o Sr António, o Sr Silva, o Sr Daniel, etc, cada um a fazer o que pode ou sabe para garantir a sobrevivência da sua empresa.
Há uns que sabem pouco e há outros que sabem muito.
Há os que conseguem e os que não conseguem…as injunções moralistas de ideólogos de ideias mortas não adiantam um “huevo”.
O que me parece interessante no caso do Chora é o pragmatismo que descreve, sem perceber que deita pela borda fora toda a tralha ideológica em que assenta a cosmovisão do partido ou bloco ou movimento de que faz parte.
Onde está o mecanismo conflitual da luta de classes?
Onde está a classe dominada?Cadê o capitalista cúpido e sovina?
Este post do Chora é um hino ao espírito do capitalismo , tal como Max Webber o descreveu.
E se dissecarmos bem a coisa, até encontramos a elegia do corporativismo.
Quem diria?
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Ao deitar a tralha ideológica fora saiu do PCP e foi para o Bloco. Às favas com a luta de classes o que interessa é o que salazar queria. Se queres manter o emprego, baixa-te o mostra o cú...
E o Toino sou eu ...
Estes nabos escreveram isto na sua declaração de voto do Orçamento da CM Moita:
"Na saúde, na educação, no desenvolvimento do movimento associativo, nas políticas para a juventude ou no apoio financeiro às freguesias, as atribuições previstas estão longe de poder satisfazer o desejado desenvolvimento."- BEEEEEEEEEEEEEEEE
Na saúde, na educação, nas políticas para a juventude o que a Câmara tem com isto? Não seria mais honesto criticar quem tem as competências e nada faz? Mas não é preciso deitar o PCP abaixo para os amigos socialistas do bloco tomarem o poder. - E o Toino sou eu...
Quanto a participação popular, na única Câmara onde são poder o BE não faz o que diz querer fazer aqui. Mais mentiras não. E o Toino sou eu.
Terminam assim:
"É em nome da satisfação das justas aspirações dos munícipes da Moita a um terra em que a cidadania faça parte da vida, em que a participação e o progresso social sejam regra, que o BE tem que discordar, com a sua opinião e com o seu voto, deste Plano e deste Orçamento para 2008".
E que tal apresentarem propostas sérias, não faltarem às reuniões, aprenderem o que é um orçamento e não andarem sempre nos copos e na abelha maia?
Quem sou eu
Também fui conhecido por Carrasco
Depois fui chefe de rebanho
Tudo menos um bloquista com ranho
Já me chamaram Adriano
Também me adjectivaram de fulano
Sou mais um daqueles
Que não admite mais engano
Já me chamaram Saraiva
Outros tantos um tal de Cavaco
Sem nada contra
A não ser um esquerdista de sovaco
Por falar em sovaco
Já me chamaram de Figueiredo
Tantos nomes para um só
Vejam só o que não vai de medo
Tantos nomes e outros por perseguir
De dia porque de noite cai orvalho
Esta nova pide a sair
Bem pode ir para o ....
poema popular: autor desconhecido, para vocês
Chamaram-me comuna, será que duro mais um mês?
Um obtuso, daqueles sem ângulo, resolveu vir tentar ofender a minha rica pessoa com um nome que ele deve pensar que não se chama a ninguém: comuna. Podia ser pior, podia-me chamar lampião, brocas, mário da silva, av1 ou Chora, eh pá, Chora não, isso não se chama a ninguém, ninguém se mete com os amigalhaços do van zeller, aquele senhor que faz o favor de dar empregos e ainda por isso é criticado por pagar ordenados, de miséria ...
Ser comunista, essa grande doença contagiosa e terminal que só se cura com uma boa dose de esquerdismo à direita como o Bloco (principal inimigo do PC e que depois leva elogios do van zeller) ou do PS que até consegue, se contarmos bem ter 2 socialistas no partido, o Zé Manuel e o Tiago.
Mas eu não me conformo, o médico não me dá medicamentos e só a clandestinidade da minha ideologia me permite sofrer e continuar a acreditar que o mundo pode ser um pouco melhor e o patrão a ter-me lá e a fazer o favor de me pagar a merda que o Chora acordou.
Imaginem um mundo sem Choras, onde os trabalhadores pudessem ser defendidos por quem realmente quer lutar e fazer lutar pelos seus direitos. Um mundo sem os erros do Brocas ou sem a estupidez do Mário da Silva. Um mundo sem o poder de alhos vedros, o poder de destruir e dizer mal. Fechem os olhos... estão em Alvalade e o Liedson não vive lá em clausura como viveu a irmã Lúcia.
Agora a sério, se me querem chamar nomes não vão por aí. Os comunas não merecem que me comparem com eles, eu sou muito mais consciente e estou-me a lixar para o politicamente correcto. Para mim, traidores como os do BE e do PS não merecem sequer o mínimo respeito. Vão andar de abelha maia com o outro que comigo vão de carrinho.
O PCP peca por educação porque todos os dias lhes devia chamar o que vocês merecem, seus ... (não escrevi nada, os leitores mais atentos perceberam que aqui se enquadra muitas letras que conjugadas de diferentes formas darão uma beleza quase realista a esta frase simples, mas sentida, por eles é claro).
Boa noite, boas entradas para todos os democratas e uma caganeira para os ranhosos, semi-fascistas (não têm categoria, nem inteligência para mais), que vêm para aqui “obrar” no meu telhado.
As asneiras do Brocas
Diz então “tonyzito cassete do telhadovsky”:
“que por exemplo tem lá que a nova rotunda de Alhos Vedros foi feita pela REFER e por isso está tão bonita. Só que não foi. Foi feita pela Câmara Municipal. Este é apenas um exemplo“
E diz o Boletim Municipal da Moita:
Reconversão de passagens de nível prossegue
A passagem superior para veículos e peões sobre a linha férrea nas Arroteias, Alhos Vedros, encontra-se já em fase de conclusão, estando também em execução os arranjos exteriores nas rotundas de ligação a Norte e a Sul da linha férrea. Esta intervenção insere-se no âmbito da reconversão de passagens de nível no troço da linha férrea entre Barreiro e Pinhal Novo que está a ser levada a cabo pela Refer e que inclui diversas obras com implicações na circulação de trânsito e ligações viárias entre freguesias.
Assim, estão já concluídas as passagens superiores para peões na Lagoa da Pega, em Alhos Vedros, e no Penteado, Moita.
Na Baixa da Banheira, está em curso a execução de outra passagem superior para veículos e peões que vai ligar a Rotunda 25 de Abril, na Rua Augusto Gil, à ex. EN11, seguindo-se a construção da vias de ligação ao viaduto.
Adjudicada está também a construção da passagem superior sobre a linha férrea, na Moita (estrada dos Brejos), prevendo-se que a obra possa arrancar ainda este ano.
A Refer planeia igualmente, a médio prazo, a construção de uma passagem inferior para peões, em substituição da actual passagem de nível na Rua 1º de Maio, bem como a remodelação do apeadeiro da Baixa da Banheira, a criação de zonas de estacionamento e a melhoria do espaço público envolvente.”
Onde está escrito que foi a REFER que fez os arranjos da rotunda? A REFER fez a delimitação da rotunda, o sistema de rega foi feito pelos trabalhadores da CM MOITA e todo o coberto vegetal foi lá colocado pelos trabalhadores desta entidade. Que ódio à Câmara Municipal da Moita e aos seus trabalhadores que esta gentinha do BE tem.
Tanto trabalho à toa.
O Brocas é só dizer mal, dos mesmos, dos mesmos …
Imoral
- O eleito do PSD na Assembleia de Freguesia da Baixa da Banheira não mete os coutos lá há mais de um ano.
- Ouvi dizer que o BE na reunião do estatuto da oposição na Baixa da Banheira assumiu que não sabia o que era isto de orçamento.
- Ouvi dizer que em Alhos Vedros o PS demorou mais de um ano para substituir uma eleita e assim deixou de ter um eleito a participar nos trabalhos.
Com esta moral ainda têm cara de se apresentarem à população. Tenham VERGONHA!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Sumário de um triste Natal
1- O nosso primeiro ministro sofre de sintomas graves ou então, apenas de perturbações do sono. O Homem sonha acordado e tudo para ele é um facto histórico. O governo é excelente, a União Europeia é excelente, enfim, ele é mesmo bom.
2- A nossa governadora civil, ex-presidente nomeada para tudo e para mais alguma coisa, sem nunca ter sido eleita para nada e que conta no Curriculum com uma das mais pesadas derrotas do partido socialista na Península de Setúbal, continua a sua promoção. Que mal fizeram os habitantes deste deserto para aturar aqueles que não querem.
3- O voto de solidariedade com o “Rio” que agora torna como figura um indivíduo que escreve uma asneira como esta.
4- Também estamos solidários com o jornal por este receber apoio dos av´s, coisa rara e que só pode ser negativa porque estes, nem a eles se apoiam, só um ao outro em noite de bezana no Conde Redondo.
5- Um abraço ao Mário da Silva.
sábado, 22 de dezembro de 2007
BFE
Giras muito giras as actividades radicais do BFE (bloco de falsa esquerda), os seus jovens de 96 anos que têm vindo a renovar os quadros do BFE, praticam desportos fabulosos como andarem de abelha maia inebriados ou então levantamento de pesadissimos cálices (esquerda caviar) ao balcão.
Ainda gostava de saber como é que alguém permanentemente ébrio, pode ter competência para saber ou resolver os problemas do concelho? Belos caminhos leva o BFE.
O Argilas aka Barros, primo do comissário europeu cherne, "escreve" (como se ele soubesse) um artigo de ataque, mal feito, ao PCP, referindo um nome dum tal Adriano, a quem se refere como amigo, e que critica abertamente, de forma vergonhosa, com base nas mentiras vomitou para o trancão, terminando com uma insinuação maldosa, de gente mal formada, que consiste em insinuar que o tal Adriano iria ser obrigado a deixar de ser seu amigo. Adriano seja lá quem fores, se leres isto digo-te do coração, não tenhas amigos traidores, porque quem trai e anúncia, vende a própria tia ( provérbio popular das beiras terra natal dos meus pais ).
Por falar em traidores, conhecem um chorão? o pai da flexisegurança portuguesa, o chorão amigo do patrão, elogiado por van zeller o inimigo número UM dos trabalhadores portugueses.
Razão muita razão mesmo tem o de Alcochete, VIVA A UDP (a verdadeira e velha UDP)
Boas Festas
2) Acho curioso que as mesmas pessoas que louvam o alhosvedrosaopoder, o blogue do brocas, o arremacho, critiquem o antónio do telhado, isso é sectarismo. Ainda há poucos dias ouvi o Chora comentar que achava alguns blogues muito giros, pois é...
3) O Adalberto insinua que o antónio do telhado é uma pessoa, depois fala em perseguição, mas quer saber quem é, tipo PIDE. Estes indivíduos da esquerdalha moderna têm tiques de ditadores. Ele que a todos critica, que todos aponta não pode ser apontado e criticado? E brincar já não se pode?
4) Por último, em conversa recente com a Mariana Aiveca, ela lamentou-se do oportunismo de alguns colegas no que diz respeito ao sindicalismo e eu perguntei-lhe porque é que não denunciava, e a reposta nem eu me atrevo a dar... Vai já a correr Adalberto a ver se sabes quem sou.
5) Outra referência nesta quadra é o facto, cada vez mais assumido da porcaria do jornal “O Rio” não esconder quem é que o comprou: vejam a fotografia da vereadora Vivina, e tirem a vossas conclusões.
6) Um abraço Adalberto e não andes muito na Abelha Maia porque um pombo pode-te cagar em cima. Bom ano a todos.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Foral 2014
Também Rui Mourinha como Vice-Presidente do Instituto do Desporto lá esteve, e manifestou indisponibilidade para estar presente em eventos desportivos na freguesia. Claro que foi bem feito porque desporto é cultura, e os outros que esperem, afinal não é todos os dias que se pode estar a dar graxa à representante do ilustre governo no distrito.
Assim como assim, lá se lançou o Foral2014 e cá se espera que as promessas da governadora não caiam por água, ou em terra, como a da compra do quartel dos bombeiros para instalação da GNR. É assim, governa quem pode e não quem sabe.
Por falar em foral 2014, o que é feito do Mário da Silva?
Porque é que o pasquim alhosvedrosaopoder não atacou as promessas da euridice? Ainda recebem algum tipo de "apoio" daqueles lados?
Onde é que anda o António Ângelo?
Quantas estrelas há no céu?
Por último, se eu recebesse um elogio do Van Zeller, suicidava-me, António Chora ficou orgulhoso, como daquela vez em que apareceu numa fotografia com o patrão a dar-lhe o sovaco. Força camarada Chora, a Administração da AutoEuropa agradece-te os lucros à conta da exploração dos trabalhadores e o Van Zeller justifica o não aumento do salário mínimo com as tuas práticas. Bom trabalho companheiro, sim, porque é assim que se chamam uns aos outros os neoliberais social-democratas.
Viva a Democracia!
Viva o António Chora!
Viva o Belmiro de Azevedo!
Fora com o empecilho dos sindicatos e comunistas que atacam o desenvolvimento de Portugal.
Até já nem faz falta o Salazar, temos o Chora. Pobrezitos mas honraditos- o lema seguido pelo BE.
Última Hora:
O Comentário de Mário Soares ao elogio do patronato ao António Chora: Chora tens que ter um comportamento um pouco mais à esquerda ... digo-te até o que disse ao Zé.
Agora uma anedota.
Uma bruxa, um mago e um mentiroso afirmam que são os melhores:
A bruxa diz que é a mais bonita
O mago diz que é o melhor em magia
E o mentiroso diz que é o melhor a mentir
Na floresta encontram o grande espelho da verdade, a bruxa pergunta se existe alguém mais bonito que ela e o espelho diz que não. O mago pergunta se alguém faz melhor magia que ele e o espelho diz que não. O mentiroso desata a fugir e a perguntar: Quem é esse tal de António Chora.
FIM
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
O Efeito Chora
Chora depois de conseguir um acordo de trabalhadores com uma empresa em que quem trabalha perde direitos e dinheiro, depois de ter sido contra uma greve geral, depois de ter sido elogiado pelo patronato como um homem a seguir no caminho da flexigurança, assume-se contra esta. Não dá, não se percebe.
Argumenta o BE que na AutoEuropa pelo menos os trabalhadores têm emprego. Ok é positivo, mas quem muito baixa as calças acaba por mostrar o rabo. Um acordo tem de ser um acordo e não um faz o que eu te mando se não atiro-te para o olho da rua. Sei que o Chora não o conseguiria fazer melhor, mas agora gabar-se de um acordo onde os trabalhadores perdem direitos e salário, ser elogiado pelo Van Zeller e pelo patronato, é demais!
Nada contra o Chora, tudo a favor dos trabalhadores. Como é que o BE se revê nestes elogios do patronato e depois se assume como defensor dos trabalhadores. Revejam o que andam a fazer. Acordos são necessários, o auto-elogio quando se perde direitos é outra coisa.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Todos contra o telhado
O telhado é só mentiras, não é como o AVP, que por exemplo tem lá que a nova rotunda de Alhos Vedros foi feita pela REFER e por isso está tão bonita. Só que não foi. Foi feita pela Câmara Municipal. Este é apenas um exemplo. Do ARREMACHO temos outros tantos.
Também não pega virem com aquela do anónimo ou do nick para cima de mim, estou-me nas tintas. Agora, não gosto de injustiças. Criaturas saídas de tesourinhos deprimentes como os av´s ou como os k7´s, ou broncas, que levam a vida a ofender e a dizer mal, não me podem criticar por fazer o mesmo com a diferença que eu assumo que digo mal, mas não ofendo, brinco com quem não tem sentido de humor.
O telhado não pode ser levado 100% a sério e não quer ofender ninguém que não mereça, mas os outros bloguistas, que durante anos têm gozado a seu belo prazer com outras pessoas não podem, nem têm moral, para me criticarem.
Vão à fava.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
O Rio ameaça fechar novamente
Todos sabemos que o espaço dado aos elementos do bloco de esquerda é muito maior do que a qualquer outro partido. Páginas enquanto os outros, à excepção de Luís Nascimento, só têm meia página. Independência, justiça, tretas…
Por várias vezes censurou alguns artigos, mas só de camaradas, porque a linguagem isto e aquilo, então e os dele? E os do Chora, Vitor Barros e Vardasca.
O BA é o árbitro do rio, empurrando um partido para fora de jogo, com habilidade, mas agora, com o apito dourado isto aliviou e os investidores não aplicam o dinheiro em causas perdidas.
E da gestão do Rio o que se sabe? Quem está sempre a falar em democracia participativa e não mostra a gestão que faz do jornal, que é de todos, mas só ele é que manda e sabe, só pode estar a esconder graves problemas de gestão.
Se o Rio fechar o responsável é o seu director, porque só ele sabe e controla o que lá se passa. É a altura dos seus verdadeiros amigos, reconhecerem os serviços que o rio prestou.
Para mim, o “Rio” precisa de uma ETAR, está poluído. Não podemos ter mais Trancões.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Trabalho futuro
Estou arrependido
?
Então estes democratas, facciosos do bloco de esquerda, levam a vida a atacar a igreja, as touradas, o presidente da Câmara e ofendem quem faz o mesmo. Não poderei eu brincar também? Está bem, eu percebo, o desespero dá nisto ou naquilo.
Querem ver o que esta gentinha de extrema direita é capaz de fazer? Fica um texto de Rui Patrício um grande amigo e por sinal socialista (de verdade):
O Bloco de Esquerda admite o despedimento colectivo na CML que sempre jurou que não aconteceria...
Três semanas após se ter congratulado com "A importante conquista dos trabalhadores avençados da CML” segundo a qual nenhum nenhum trabalhador precário seria despedido mas, antes pelo contrário, admitido ao quadro de pessoal da CML por graça e obra da acção política do Zé e do grande acordo de coligação assinado com o PS para governarem a câmara a meias... O Bloco de Esquerda vem agora insurgir-se contra os despedimentos que efectivamente estão a decorrer!
Francisco Louçã JUROU num plenário de militantes do Bloco que não haveria despedimentos! Inclusive foi ao cúmulo de acusar de má fé e de ignorância aqueles militantes do BE que defendiam a perspectiva de que o acordo de "restruturação financeira" da CML iria implicar ataques aos trabalhadores da autarquia e ao povo de Lisboa. Das duas uma: ou o Francisco Louçã mentiu com todos os dentes que tem mais alguns já careados ou não passa do "idiota útil" nas mãos do Costa e do PS.
Uma coisa é certa: nos últimos 2 meses o Bloco outra coisa não tem feito senão desmobilizar, confundir e iludir os trabalhadores precários da CML com promessas ocas e truques de propaganda rasteiros e agora vem "solidarizar-se" com eles...
Querem ser solidários? Rompam o acordo PS/BE!
O mesmo Bloco de Esquerda que acusou as estruturas sindicais de demagogia e de serem "correias de transmissão do PCP" vem agora, fingir-se de "virgem ofendida", exigir e protestar, contras as medidas da CML em cujo governo participa... como senão participasse nele!
Os dirigentes do Bloco de Esquerda que firmaram o acordo de coligação com o PS para governar Lisboa são cumplices morais, sócios menores, mas co-responsáveis por todos e cada um dos despedimentos de trabalhadores precários que já sucederam, estão a acontecer e que vão prosseguir.
É altura de romper o acordo, ou será que as ambições políticas de Sá Fernandes valem mais do que 1000 trabalhadores precários? Ao manterem a coligação PS/BE estão a caucionar politicamente uma vereação que ataca os trabalhadores da CML e o povo de Lisboa. Não julguem que ficarão impunes!
Fica o texto.
Como defender isto?
O PCP não se aliou á política de direita. Onde é que o Zé faz falta. A verdade é que já há quem tenha vergonha de votar Bloco de Esquerda em Lisboa. Estas práticas de direita do governo PS/BE na Câmara de Lisboa só provam que o Bloco é uma muleta do PS, o resto ...
Ao Eduardo Rocha
Tal como no post antecedente estes "senhores" dedicam-se a dar coices no bloco de esquerda.
Nem vale a pena ler mais, eles já revelaram ao que vinham.
Eu sei que é duro constatarem o valor que o bloco trouxe à cena política, era o mesmo que reconhecer a seu desaparecimento como partido defensor das causas dos trabalhadores.
Podem continuar na vossa senda, dá-lhes pica.
Chamem-lhes nomes antes que eles vos chamem a vós.
Como não sou anónimo, aqui vai
Eduardo Rocha
1ª Correcção- não são estes senhores, sou só um.
2ª Qual foi o valor que o bloco acrescentou à cena política?
3ª O António Chora, responsável por um acordo onde os trabalhadores perdem direitos e que é louvado pelo grande patronato, tem apenas o mérito de impedir que a empresa se vá embora ou tem o demérito de fazer com que os salários daqueles trabalhadores fiquem mais equiparados aos salários dos trabalhadores dos países de leste? Nem um director faria melhor. É só isto. Defender postos de trabalho dessa forma não me parece o mais correcto. Não gosto de baixar as calcinhas ao patronato.
4ª O modelo da Autoeuropa é apontado como um exemplo de flexibilidade pelos grandes defensores do capitalismo e isso faz-me desconfiar. Não posso?
5ª O post anterior é uma brincadeira se o Eduardo se sentiu ofendido paciência, mas que muitos ex-comunistas chateados com o partido procuram o bloco é verdade e por muitas razões, algumas até eu tenho vergonha da enunciar.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Precaridade por quem disso percebe
Depois do acordo dos trabalhadores da Autoeuropa ter sido louvado por Van Zeller (o tal que acha que os trabalhadores portugueses deveriam ganhar cerca de 10% menos), por Sócrates (o tal que acha que a taxa de desemprego de 8% e os 25% de trabalhadores precários é um objectivo atingido), o Bloco de Esquerda, empresa patrocinadora da flexibilidade nas empresas, tem a coragem de fazer um Fórum sobre temas que soam a Esquerda. Este partido é o mesmo que considerava que a última greve não era para fazer, ou que perder direitos e salários é uma coisita que só chatea os comunistas, fomenta agora, de uma forma quase sublime a contradição.
Flexibilizam e são contra a flexibilização.
São contra a greve, mas foram a favor.
Milagre das Rosas como na Câmara de Lisboa, onde bastou darem de poleiro ao Sá para que o Fernandes parasse de embargar obras e considerasse que os problemas da autarquia estão resolvidos.
Isto queria é outra marcha...
Os ex
A Renovação dos partidos é uma coisa muito importante. O Bloco de Esquerda apresenta-se bastante renovado no nosso concelho. Apresenta nas suas hostes António Chora, jovem ex-comunista, também Vitor Barros um adolescente ex-comunista, saído agora da Jota (JCP para quem não conhece assim) e agora, apenas com tenrinhos anos, Adalberto Carrilho, também ex-comunista (se é que alguma vez foi ex).
É impressionante a força deste Bloco. Consegue renovar ideias a cada instante indo buscar ao PCP tudo o que este tem de melhor, força, juventude e acutilância (pareceu-me que esta palavra ficava bem aqui).
Outra característica deste Bloco da Moita é a renovação das suas bandeiras. Sim bandeiras, a bandeira do BE foi substituída pela da UDP e em alguns locais nem sequer bandeira têm, devido ao rigor das suas contas e à poupança de recursos ambientais.
O próprio António Chora, grande líder deste grupo destemido, apresentou aos trabalhadores da Autoeuropa um plano ambiental sustentado. O Plano baseia-se em reduzir o consumo dos trabalhadores, fazendo-os assinar um acordo onde ficam a ganhar menos e assim lutam contra as agressões ao nosso planeta. Sem cheta no bolso não se produzem resíduos. Grande Chora.
E porque não relembrar aqui também uma das grandes linhas força deste partido: as casas de chuto. Penso que com a importância que o futebol tem, estas deveriam ser criadas no concelho da Moita, anda a malta a dar chutos na rua, na estrada e nos parques quando o podiam fazer em condições cómodas e ambientalmente correctas. Ao que parece alguns membros do BE MOITA participam em sessões de chuto, o que explica os artigos do Raminhos e do Verdasca, perdão Vardasca, perdão Verde Rasca, eh pá, caraças esta treta do teclado é complicada...
Outra grande qualidade do BE MOITA é a sua modernidade, com toda a certeza fruto de ter quadros tão jovens. A modernidade do BE vê-se especialmente na área económica, onde o BE fez uma parceria com um grande homem de negócios do concelho, especialista na especulação imobiliária, que por sinal agora anda escondido na sala de chuto depois dos seus negócios terem vindo a público.
A modernidade do BE não se esgota na economia, tem também continuidade nos media locais, com a compra do jornal "O Rio" (que mais parece o Trancão). Para além da compra do jornal por duas bolachas e uma bolota (grande negócio, aprenderam com o especulador de certeza) o BE assegurou a manutenção do jovem editor BA cheio de sangue na guelra. Eh pá é impressão minha ou o editor também era comunista?
Por fim, é de destacar a grande capacidade de recrutamento de jovens, levada a cabo por Adalberto Carrilho em todas as tascas do concelho, onde exerce a sua profissão de enólogo, ao mesmo tempo que encaminha os jovens presentes nas tascas para a doutrina bloquista. (Jovens reformados claro).
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Estoirou
Também sei que mais sócios de outras colectividades vão ter reacções parecidas. Vai tudo engrossar.
Também sei que os técnicos da Câmara de Setúbal estão indignadíssimos com a Srª Governadora Civil que agora se mete em tudo com a mania das ingerências.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
independência
Porque é que o Rio em papel não publicou um Comunicado da Comissão de Freguesia do PCP do Vale da Amoreira e uma Carta Aberta de Jorge Silva, Presidente da Junta de Freguesia do Vale da Amoreira que respondia a uma carta publicada pela Sr. Coordenadora do Centro de Saúde no mesmo jornal? É a independência e o direito à resposta.
Porque é que um artigo sobre o mau comportamento do Partido Socialista perante o União Banheirense não foi publicado? É a independência.
Assim não vamos lá. Ninguém acredita no jornal que publica ao belo sabor do seu director. Qual ditadorzinho, qual quê?
* Mudando de assunto- farto de ouvir elogios de Durão Barroso e Sócrates ao trabalho de António Chora na Auto-Europa, que implantou uma flexisegurança à portuguesa, com redução abrupta de direitos, Chora agora morde nas mãos que o catapultaram para a fama e ataca o que defendeu para os trabalhadores que nele confiavam. António Chora padece de verticalidade e muda de opinião perante acções de pessoas diferentes: ele faz tudo bem, os outros fazem tudo mal.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Obscenidades
Não quero ter mais audiência...
Não quero ser mais belo (até porque sou)...
Não quero nada, nem me quero comparar com ninguém.
O Tóino, como carinhosamente me chamaram vai continuar até que lhe apeteça, e escrever o que lhe der na real gana.
Não é a primeira vez que os Av´s, com consciência porque são muito inteligentes, tentam condicionar o que se escreve em outros blogues. Não tentem comigo, não funciona. Também podem parar de me compararem aos autores do banheirense, eles têm efectivamente mais qualidades do que eu, só que são politicamente correctos e isso chateia-me até ao tutano.
Quando os Av´s se agarram ao carros em ALD e fazem desta uma das suas principais críticas ao executivo da CDU da Câmara Municipal da Moita, querem apenas dizer que não têm mais nada para dizer e que são burros, não sabem fazer contas:
- se um contrato sai mais barato;
- se os carros gastam menos;
- se os carros combatem o aquecimento global;
QUAL É A PORRA DO PROBLEMA?
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Sondagens
Quanto ao número de votos, a comissão de ética do antónio do telhado considerou que era mais democrático permitir votação em mais do que um candidato, para evitar aquelas do eu gosto dos dois, mas isso é demais para a cabecinha do brocas que funciona muito devagar.
Um abraço, Até Já ...
A Carta
Não gosto de acusar ninguém sem provas e por isso faço votos de silêncio sobre o assunto, mas se por acaso aquilo for verdade, denunciarei aos sete ventos.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Vitor Barros e os amigos
A verdade e a transparência exigem-se aos órgãos de comunicação local. Não pode um director de um jornal escrever o que lhe apetece com o mesmo intuito de sempre. Lembrem-se que Brito de Apolónia considerava que as autarquicas de 2005 também seriam um quase taco a taco. Previa uma maioria relativa da CDU. O que não aconteceu e sobre isso também não escreveu um comentário.
Por falar em Bloco, o Vitor Barros vai escrever a pedir desculpa ou não
E o Sá ...
É tudo normal neste nosso Portugal.
Preocupações desnecessárias
Lembremo-nos, são aqueles que não levantaram a voz aquando das declarações anti-greve de membros do Bloco de Esquerda. São aqueles que não levantam a voz e tudo compreendem quando as novas são daquele pequeno partido, mas sempre que podem afiam o bico no PCP.
Dizem eles que gostam muito do PCP, blá, blá, remorsos de quem traiu a sua classe.
Assim, meus amigos, não se preocupem em demasia com quem constatemente atacam. Fica-vos mal, tão mal
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Eh, fixe
Teresa Almeida, candidata à Câmara de Setúbal com o pelouro do urbanismo (3º lugar da lista), sofreu pesada derrota. Depois de ter passado em trânsito pelo Instituto de Estrada de Portugal, Câmara de Montijo e pela CCR, é hoje Governadora Civil de Setúbal.
...
Euridice Pereira, chefe de gabinete do Cáceres que perdeu as eleições em 2001, depois de ter estado em trânsito pela Câmara do Barreiro, candidatou-se a presidente da Câmara da Moita e sofreu uma pesada derrota. Hoje é Vice- Presidente da Comissão de Coordenação de Lissboa e Vale do Tejo.
...
Emídio Xavier, perdeu a Câmara do Barreiro em 1993, esteve em trânsito na Amarsul, ganhou a Câmara do Barreiro em 2001 e perdeu em 2005.
...
Pergunta da noite
E quem é que a nomeou?
Será que os cargos não devem ser ocupados pelo mérito das pessoas?
P.S.
P.S.D
O que muda é o D
Sumário da noite
2- Mário da Silva agora desempregado, vai fazer umas noites com os Av's à experiência
3- Brocas fugiu do centro de reabilitação e desintoxicação para ir vender a casa dele com a ajuda do especulador corrupto.
4- O Mário da Silva continua a ser militante do Partido Socialista apesar de negar.
5- O chorão é um vendido ao patrão.
6- O AV2 é o único gajo decente e com sentido de humor nos outros blogues.
7- O Sporting tinha razão, foram roubados contra Porto e Benfica
8- O Mário da Silva não usa cuecas e cheira mal da boca
9- O Mário da Silva ainda continua a escrever cartas cheia de erros.
10- O Mário da Silva comprou selos do Sócrates para dar beijinhos na boca.
11- O Mário da Silva tem um fetiche com a nova Governanta.
12- O brocas foi visto a trocar um kit na farmácia.
13- O Av1 tem dificuldades em encontrar sapatos de salto alto com o número dele.
14- O Mário da Silva compra no comércio local, cintos de ligas nos chineses.
15- Acho que o suplente aka em substituição vai ganhar a sondagem
Sumário do dia
2- O Mário da Silva resolveu rentabilizar os nossos correios. O homem anda a enviar cartas para todo o lado. Arrisco-me a escrever que isto tem a ver com a pretensa privatização deste serviço público por parte do governo do partido socialista. Este Mário não dá ponta sem nó.
3- Mário Lino, o camelo, perdão, o do camelo, arranjou um estudo onde a melhor localização para o aeroporto é nas Morçoas, perto do Rio e da casa de alguns bloguistas concelhios...
4- O Mário da Silva é militante do Partido Socialista.
5- Quase para finalizar, uma coisa mesmo muito parva: Mário da Silva.
6- Correm rumores que dentro do PS Moita andam uns homens da Moita a congeminar contra o nosso Presidente da Concelhia. Vamos lá a ver se é desta.
7 - Por último, um abraço ó Mário.
Mário da Silva a participar na Conferência sobre solos realizada aqui no Concelho da Moita.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Alguns políticos
A política profissional no nosso concelho da Moita teve uma lufada de ar fresco com o texto do Sr. Vereador Vitor Cabral. O Sr. Vitor Cabral surgiu agora preocupado com a gestão do Campo Municipal. Divulgou e muito bem a carta do União Banheirense, colectividade séria com gente séria. Só que os dirigentes desta colectividade já se dirigiram a Vitor Cabral para que este intercedesse junto do seu partido, que é governo, para tentar desbloquear a situação do seu parque desportivo (lembre-se que na altura das autárquicas o PS prometeu desbloquear o assunto e agora vem dizer que é megalómano nas palavras da Sr. Vereadora, perdão, Governadora Civil) e o Vereador, não eleito (foi vontade do povo que Vitor Cabral não fosse eleito, apenas é vereador porque a Dona Euridice e o Dr. Hélder Pinhão não honraram os seus compromissos e não assumiram os seus cargos de vereador, sendo então promovidos por isso, ela com a vice-presidência da CCDR-LVT e ele com um cargo de gerente na Caixa Geral de Depósitos), nunca publicou nada nem se manifestou publicamente a favor do União. Marca pontos e dá armas aos adversários para que lhe perguntem porque é que à segunda e terça tem uma opinião e à quinta outra….
O Mário da Silva conhecido amigo da Velhinha gosta de ofender tudo e todos e depois quando leva troca fica muito indignado. Lembra a fábula chinesa do gafanhoto e do porco (claro que é o porco). Desculpem mas não a vou aqui descrever.
Até Já!
O nosso mais que tudo (imbecil)
Mário da Silva disse...
"Também quem os critica o faz com linguagem demasiadamente sectária e anti-comunista, o que é injusto pois não se pode tomar o Lobo e apaniguados como comunistas. Depois do que se dizia passar-se dentro das instalações da câmara, só podia dar na sua saída de casa, deixando mulher e filha, para se radicar na Costa com a namorada/secretária e agora é isto, sacanear, fartar vilanagem, pois ele vai-se embora no final deste mandato."
Caro camarada,
Tanto é o ladrão o que vai à horta como o que fica à porta., já lá diziam os nossos avós.
Se o partido discorda tenha ao menos a coragem de fazer o que fez em Setúbal.
Tenha a coragem de dizer o que disse na Marinha Grande.
Tenha a coragem de exigir o que exigiu em Lisboa.
Tenha a coragem, como você bem clama e muitos outros camaradas à boca pequena, que se tomem posições a sério contra estes "camaradas", sejam lá quais forem as consequências. Uma purga deste "veneno" pode doer e pôr o partido "mal-disposto" mas depois recupera e senir-se-á muito melhor.
Concorra novamente, limpo desta corja toda que só o destrói.
Ou então só nos resta presumir que este e outros malandros do género, como o do Seixal e a nova de Setúbal, têm o partido agarrado pelos ditos por coisas que não devem ser muito confessáveis e pouco honestas e que, a saberem-se, ainda podiam trazer resultados piores do que deixar esta cambada "sombranceiramente" usar e abusar do que é de todos nós.
E olhe que quanto mais o tempo passa e os "negócios" se vão sabendo, e as diatribes se vão acumulando, mais se torna claro que algo de muito escuro e escuso se deve andar a passar lá pelo Comité Central e com o financiamento deste Partido que se diz Comunista.
Não sendo eu própriamente de Esquerda acho que uma Esquerda corrompida moralmente é pior que Esquerda nenhuma e para a Direita e Centro-Direita não é bom não ter uma Esquerda séria, honesta e exemplar para equilibrar quaisquer tendências radicalistas ao estilo Sócretino.
Até mais.
Mário da Silva o homem que fechou o blogue por não aguentar umas criticas. Lá vem ele com o seu estilo cobarde. Sem dúvida que era daqueles que fazia asneiras e depois culpava o irmão, o cão ou o vizinho. Este homem, ou este projecto de homem é um imbecil, um tonto, enfim, um merdas. Só critica baseando-se em mentiras. É do PS e não se assume, tem vergonha e quem tem vergonha dele próprio é uma vergonha.
Mário abre o blogue.
A hipocrisia do Cabral
O União Banheirense bate-se pela construção do seu parque desportivo e o Partido Socialista sempre bloqueou esta luta.
O Sr. Vitor Cabral é do PS sempre ou só quando lhe apetece?
Não sabe o Sr. Vitor Cabral que o União Banheirense tem sido lesado pelo PS?
Sabe, mas faz que não sabe.
Já agora, publique todas as cartas que recebe e aprenda a ser honesto. A continuar assim nunca vai deixar de ser 3ª escolha no nosso concelho.
Baixa Qualificação dos Portugueses e em Especial dos Bloguistas do Concelho da Moita
A título de exemplo vou colocar aqui um comentário de um senhor abestado publicado no blogue arremacho (sem dúvida com enquadramento, o que é de macho):
Anónimo disse...
Oh Boncas
E o que dizes tu ao Volvozeco de 62 mil e tal euros que aí vem a caminho?
Esse vai dar para um comboizinho de bicicletas.
Tou mesmo a ver:
O Garcia na frente a dar o mote, seguido obedientemente pelo jovem promissor multiassessor da DORS.
Picanço e Canudo seguem na roda, tentando atropelar quem se atravessar.
Seguem-nos o Martelo com o seu sócio, o saraiva, a adjunta de AV, as secretárias nº1, nº2 e a outra etc e tal...
A Vivinha vai com as outras porque o martelo lhe ordenou.
Quinzinho chucha no dedo porque não teve uma bicicleta (híbrida tá claro).
Raminhos, Nascimento, Cabral (e também o Guerra) vão de cu tremido, mas no carro vassoura.
E o Lobone?
O jovem reformado, vai com a garina prá Costa apanhar Sol, no Volvo, a rir-se dos otários que ficam na Moita a ver a cena.
11 Novembro, 2007 00:18
Vejam bem o que este comentário coloca na discussão. Percebe-se que é de uma pessoa evoluída, com aqueles nomes modernos. O tal de anónimo só não escreveu que a sua mãe é uma excelente dama de companhia para cavalheiros solitários porque não tinha mais espaço.
Esta vaga surge depois de outra em que ofendiam um presidente de junta de todas as formas, menos aqueles em que pudessem ser identificados. Isto é elevação.
Clap, Clap.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Ainda Salvaterra
VENHA CONHECER O CONCELHO DE SALVATERRA SENHOR LOUÇÃ
Em plena campanha eleitoral para as Autárquicas de 2005 e na qualidade de candidato independente à Assembleia de Freguesia de Glória do Ribatejo pelo Partido Social Democrata (PSD) decidi escrever esta carta aberta ao deputado e candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Presidência da República, Francisco Louçã, para lhe endereçar o convite para visitar o concelho de Salvaterra de Magos e contactar com as populações das seis freguesias: Granho, Muge, Glória do Ribatejo, Marinhais, Foros de Salvaterra e Salvaterra de Magos. Tenho a certeza que Francisco Louçã ouviria desabafos populares que o fariam corar de vergonha.
VENHA A SALVATERRA DE MAGOS SENHOR DEPUTADO.
NÃO TENHA MEDO. VENHA OUVIR AS PESSOAS DESTE CONCELHO.
Senhor deputado Francisco Louçã,
Sabe V. Excia que a candidata do Bloco de Esquerda à presidência da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos que você tanto elogia por esse país fora está a ser investigada pela Polícia Judiciária (PJ) e pelo Ministério Público?
Sabe que o abuso de poder, os crimes de peculato e o tráfico de influências são uma realidade no concelho de Salvaterra de Magos?
Sabe que depois de exercer as funções de Sindicalista, em Santarém, onde dizia ser defensora dos direitos dos trabalhadores, Ana Cristina Pardal Ribeiro, quando chegou à presidência da Câmara Municipal começou a perseguir trabalhadores da autarquia?
Sabe que estes quatro anos de maioria bloquista se transformaram na maior Força de Bloqueio ao progresso e desenvolvimento do concelho?
Sabe que Ana Cristina Pardal Ribeiro é contra a ideia de uma Democracia Participativa, onde os cidadão possam participar directamente nas decisões políticas?
Sabe que a maioria bloquista virou costas à Cultura no concelho de Salvaterra de Magos e ignora as reivindicações dos jovens?
Sabia que o regime maioritário que V. Excia tanto defende é fictício e assenta sobre uma ditadura absolutista e centralizadora que tem um rosto estalinista?
Por tudo isto que acabo de escrever, V. Excia deveria deslocar-se até ao concelho de Salvaterra de Magos durante a campanha eleitoral em curso e escutar os protestos das populações. Tenho a certeza que sairia daqui com uma ideia mais clara sobre os problemas que efectivamente atrofiam o desenvolvimento económico em Salvaterra de Magos.
Não basta andar pelo país a chamar corrupto ao Avelino Torres, ao Valentim Loureiro ou a Fátima Felgueiras. Venha ao único concelho onde o Bloco de Esquerda (BE) governa com maioria absoluta para você ver com os seus próprios olhos o que é uma verdadeira ditadura.
Quando Ana Cristina Pardal Ribeiro for constituída arguida pelo Ministério Público em processos como o da "Sirene Oculta" e outros que estão a ser investigados pela Polícia Judiciária (PJ), quero ouvir o que o senhor Francisco Louçã tem a dizer sobre o assunto. Nessa altura é que vai ser a doer!
Seja bem vindo ao concelho de Salvaterra de Magos senhor Francisco Louçã! Venha ver o que uma senhora mal formada politicamente tem feito num concelho que está a perder a sua dignidade.
José Peixe
In http://salvaterraefixe.blogspot.com/2005/10/carta-aberta-ao-deputado-e-candidato.html
Antes de hoje
Volta à Blogosfera Concelhia em 5 minutos
De seguida o Alhos Vedros ao Poder. Este blogue é sem sombra de dúvida um dos que mais produz, e com isto não quero dizer que produza algo que valha a pena. Dos 5 milhões de “postes” produzidos, 4 milhões são de auto-elogio, 500 000 são de avaliações monetárias sobre os seus escritos e os outros 500 000 são de bota abaixo a concorrência, apesar de nós aqui até acharmos interessante esses manifestos de falta de confiança dos seus autores.
Passemos pelo Blogue do Brocas, ou Berbequim, aquilo está mais morto do que a vagina da Lili Caneças.
O Um por Todos, Todos pelo Ângelo fechou por incompetência da gerência.
O Blogue do Mário da Silva, o plano está fechado devido à reforma antecipada do autor por incapacidade intelectual. Agora Mário da Silva encontra-se a receber choruda reforma.
O Banheirense, o blogue politicamente correcto e que por isso leva mais pisadelas que um comum mortal em hora de ponta no Metro de Lisboa. Se calhar já é altura de começarem a pisar até porque qualidade aos autores não falta.
Por último, um blogue de referência, o Arremacho, que é bem escrito apesar de quererem passar um ar de isenção. É sem dúvida um blogue interessante ainda que com menos notoriedade que o Telhado, mas isso é normal e muito justificado pelas presenças em cada um dos blogues.
Segundo um estudo isento, feito por mim, os leitores de cada um dos blogues apresentam as seguintes características:
Telhado: Pessoas cultas, informadas e com forte sentido de critica.
AVP: Analfabetos
Berbequim: Analfabetos pedrados
Um por Todos, Todos pelo Ângelo: não tem visitas
Plano da Moita: Fechado para Obras
Banheirense: Todos os outros autores dos outros blogues, apenas e só
Arremacho: Muitas pessoas e o António Chora
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Informação
Bragaparques acusa Sá Fernandes
Filipe Morais*
A empresa Bragaparques acusou ontem o advogado Ricardo Sá Fernandes de lhe ter pedido um apoio de 500 mil euros para a campanha eleitoral do Bloco de Esquerda (BE). A acusação surge depois de o Ministério Público (MP) já ter acusado Domingos Névoa, administrador daquela empresa do Norte, de crime de corrupção activa, quando alegadamente tentou aliciar o vereador José Sá Fernandes (irmão do advogado) para apoiar a permuta dos terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular, entre a sua empresa e a Câmara de Lisboa. Segundo a acusação do MP, Domingos Névoa recorreu a Ricardo Sá Fernandes como interlocutor com o vereador da Câmara de Lisboa.
Ontem, a Lusa adiantava que o administrador da Bragaparques pretende sustentar, no pedido de instrução da alegada tentativa de corrupção a José Sá Fernandes, que o seu irmão, Ricardo Sá Fernandes, lhe pediu 500 mil euros para apoiar a campanha eleitoral do BE nas autárquicas de 2005. Domingos Névoa diz que o advogado terá descido a verba primeiro para 250 mil euros e mais tarde para 200 mil euros, sendo este o valor registado nas gravações da PJ.
Mais. Domingos Névoa afirma ter sido sua a iniciativa de terminar os contactos com Ricardo Sá Fernandes e vai ainda defender que foi este que propôs a desistência de José Sá Fernandes da acção popular contra a permuta de terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular.
O vereador José Sá Fernandes teve conhecimento das acusações de Domingos Névoa ontem durante a reunião de câmara e classificou-as de imediato de "ridículas. Nem sequer oferece comentários de tão ridículo que é". "Está tudo no processo. Esse senhor foi acusado pelo Ministério Público depois de um inquérito, depois de prestar declarações e depois de pagar uma caução de 150 mil euros", disse. Sá Fernandes acrescentou que se trata de "uma maneira de tentar confundir as pessoas. Só quem está a procurar fazer um jogo que não um jogo limpo é que alinha numa coisa dessas".
Por seu lado, Ricardo Sá Fernandes fez saber ao início da noite que pretende fazer uma queixa-crime contra Domingos Névoa, acusando-o de tentar lançar calúnias sobre o seu nome: "Domingos Névoa, além de corruptor, é também um vigarista e será deduzida por mim a correspondente queixa-crime. Não contente com a tentativa de corrupção, ainda pretende lançar calúnias." O advogado refere ainda que "as gravações [da PJ] são inequívocas sobre quem propôs o quê a quem. Os nossos passados respondem pelos nossos actos e a credibilidade de cada um", concluiu. * Com Lusa
Agora vejam
Estranhezas ...
E para o fim, um texto interessante
Militância e Burocracia no Bloco de Esquerda
Várias vezes a classe trabalhadora tentou emancipar-se do Capital, construindo organizações que fossem o instrumento da sua libertação. Essas organizações, porém, não existem no vazio e estão sujeitas às pressões e influências da classe dominante, da sua cultura, valores e ideologias.
Isso é tão mais verdadeiro quando tais sindicatos e partidos, durante um período prolongado, são forçados pelas relações de força existentes entre as classes, a desenvolver uma actividade nos limites e instituições da sociedade e Estado burgueses. A rotina instala-se e a inércia com ela.
À estabilidade social e política soma-se o alheamento dos trabalhadores da actividade militante quotidiana (apenas possível em momentos de ruptura revolucionária), favorecendo o estabelecimento duma camada de activistas que se dedica exclusiva e profissionalmente à representação dos trabalhadores, mas sem o controlo destes: a burocracia ganha raízes na apatia. Surge, igualmente, a tentação de mudar o sistema por dentro, substituindo a transformação radical da sociedade pela lenta acumulação de forças, abdicando da revolução em função das reformas possíveis.
No passado, foi o que sucedeu às organizações social-democratas – primeiro – e às comunistas – depois. Não se trata de pregar etiquetas: do Bloco estar ou não estar burocratizado. O formalismo contenta-se com “sim” ou “não”, “preto e branco”, mas vida é dialéctica e não sendo nenhuma organização política estática e estanque, temos a tarefa de pôr o Bloco no bom curso.
Para tal, não bastam os acertos do programa e estratégia delineados num dado momento, nem sequer a honestidade política dos seus participantes. Para atestar esta afirmação, não há melhor exemplo do que o fornecido pelo Partido Bolchevique: de partido da revolução mundial, em poucos anos se transformou no partido da burocracia russa e dos seus privilégios.
Para manter o carácter socialista do Bloco, este deve reunir a participação e intervenção dos próprios trabalhadores que quer organizar, mobilizar e representar. Não tem sucedido! O Bloco continua sem real implantação social, sem ser capaz de organizar uma rede de activistas que, através da participação e do esforço regular de construção do próprio Bloco, lhe garantam a imunidade contra a burocratização e a tentação institucional e parlamentarista.
A principal razão é o facto da vida interna do Bloco estar nas mãos de largas dezenas de funcionários e do grupo parlamentar que se constituíram. Os militantes e as suas estruturas reúnem esporadicamente, ao sabor de “campanhas”, não dispondo duma prática quotidiana de discussão e acção.
É necessário que as assembleias concelhias e/ou regionais reúnam com uma periodicidade (no mínimo) mensal e o mesmo suceda nos núcleos sindicais, de empresa e de escola que devem prioritariamente dinamizados, pois estão muito mais aptos a estimular o trabalho junto dos movimentos sociais. De igual modo, as Conferências sectoriais (juventude, trabalho, ambiente, mulheres) devem ser chamadas a decidir sobre o âmbito da intervenção específica, elegendo os seus organismos de coordenação.
Os funcionários políticos são inevitáveis numa organização com a dimensão do Bloco. Todavia, é necessário garantir que os funcionários e representantes bloquistas nas instituições sirvam o Bloco em vez de dele se servirem. São necessárias regras claras para que da dedicação a tempo inteiro à causa da classe trabalhadora não se retirem benefícios materiais e assim se cristalize uma burocracia afastada das condições de vida e aspirações do povo.
As propostas apresentadas seguem as teses defendidas por Marx e Lenine para prevenir o cancro da burocracia, partindo da experiência histórica da Comuna de Paris.
a) O fim das nomeações pelo topo! Todos e quaisquer funcionários ou candidatos a cargos políticos devem ser eleitos pela base. Desta forma, a lealdade e prestação de contas dos eleitos e funcionários do Bloco será não para os órgãos de direcção que – até aqui – os têm escolhido, mas para com os militantes que os vierem a eleger.
b) Pelo direito à revogação! Do mesmo modo que os militantes e respectivas estruturas têm o direito de escolher os seus representantes nos órgãos do partido ou do Estado, devem ter também o direito à revogação (a qualquer momento) dos mandatos daqueles dirigentes que perderem a sua confiança política.
c) Remuneração pelo salário médio nacional! É necessário que os funcionários e eleitos do Bloco vivam como vive o povo: Não queremos representantes que se mantenham nos cargos por força dos privilégios adquiridos, mas por exclusiva dedicação à causa revolucionária. A diferença entre as remunerações oficiais dos cargos públicos e o salário médio nacional, deve ser entregue ao Partido para financiar a luta. Recusamos igualmente o argumento de ter de se pagar altos salários para que os “cérebros” se dediquem à política: esse é um argumento burguês. O que produz boas políticas não são habilitações académicas, mas consciência de classe.
* Parece-me que alguns querem transformar o Bloco de Esquerda numa espécie de Partido Comunista Português. Menos mal.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Pá
por Domingos Moura
(Empresário) - Setúbal na Rede
Porreiro Pá, Porreiro
Estas belas palavras captadas pelos micros, selaram com forte aperto de mão, o reforço da fusão na prática entre PS e PSD como se de um só partido se tratasse, total comunhão de pensamentos entre Sócrates e Durão Barroso na cimeira da UE que aprovou o Tratado Europeu que o mesmo é dizer a Constituição Europeia camuflada, a tal que tinha sido derrotada pelos povos de França e Holanda.
Estes dois homens ficam para a história trágica de Portugal, o futuro o confirmará. Durão Barroso nos Açores como mestre de cerimonias e cúmplice do assassino Bush, naquilo que foi a preparação da invasão do Iraque, um pais independente, longe da América e de Portugal e que nada de mal tinha feito a qualquer destes países. Agora temos Sócrates como coveiro da democracia nascida com o 25 de Abril e de parte da Independência Nacional.
Afirmações de um anti-socialista? Não, afirmações de um português democrata e que quer o socialismo como solução. Senão vejamos: António Barreto, lembram-se? O tal, ele afirmava agora no Publico de 14/10: “o tratado (Constitucional Europeu) é tão diferente da Constituição derrotada como um ovo branco é diferente de um branco ovo”.
“A elaboração deste tratado foi feita em circuito fechado. A discussão em segredo. A aprovação será furtiva. Para os dirigentes europeus, a União é mais importante do que a democracia. E a Europa mais importante do que os povos europeus”.
“E quase todos estão disponíveis para evitar os referendos e proceder, assim, sem a voz dos povos, à liquidação dos parlamentos nacionais. Estes serão de futuro, tão importantes como uma Associação de Antigos Estudantes, ou como a confraria do Besugo”.
“Os dias que ai vêm são o princípio da morte da democracia nacional. Sem que haja uma democracia europeia que a substitua e a melhore. É pena que a presidência portuguesa seja a agência funerária. Que o primeiro-ministro português seja o mestre de cerimonias. E que o cangalheiro, presidente da comissão, seja também português. Triste vocação!” Fim de citação.
Apesar do meu sentimento de revolta contra estas imposições antidemocráticas e anti-nacionais dos governantes, não estou tão pessimista quanto o está António Barreto, apesar de tudo isto e dos premissas da deriva ditatorial de Sócrates, caso Charrua, caso do médico do Centro de Saúde do Norte, casos despoletados pelas denúncias ao bom estilo salazarento, e mais recentemente os casos de Montemor-o-Velho e Covilhã em passando por Beja com a policia a intervir num plenário sindical, ao que parece a pedido da entidade patronal.
Quem fala em parecenças com o antigamente? Certamente terríveis comunistas, como diriam; quem? Sócrates evidentemente. Apesar de todas estas atitudes inadmissíveis, o sentimento de disposição para a luta cresce.
Poderia aqui apontar as medidas de retrocesso civilizacional como os fechos de hospitais, de escolas, de maternidades, professores com cancro obrigados a trabalhar, reformados com 425 Euros mensais, obrigados a pagar impostos, etc, etc…
Podemos afirmar sem exagero que Sócrates e o seu bando mais parecem inimigos do povo português, como se de um governo de ocupantes estrangeiros se tratasse.
No entanto esta prática governamental mais se parece com a do tal individuo que pela ganância matou a galinha dos ovos de ouro, ele como esta política de tanto e tão rapidamente querer encher os sacos do capital, está a agudizar a contradição do sistema. É que o capital na sua luta por mais capital, também precisa que a força de trabalho à sua disposição esteja em boa saúde, e dotada do máximo de conhecimentos e formação possível, para ter condições de concorrência. Uma multidão de doentes, uma multidão com pouca formação, uma multidão de depressivos não serve a um capitalismo evoluído.
O outro aspecto que o capital necessita e onde o primeiro-ministro até tem sido excelente é na arte do domínio ideológico, na arte da propaganda, mas ultimamente a sua ânsia e vontade de prestar serviço rápido aos seus patrões, tem ultrapassado os limites, e a tentativa de formação do pensamento dócil e submisso está a esboroar-se.
Não tenho dúvidas que o primeiro-ministro conta com o apoio dos melhores especialistas no terreno do marketing. Não tenho dúvidas de que a consciência anda sempre um passo atrás em relação à realidade. Mas também sei que o ser social muitas vezes precisa apenas de reforçar as suas organizações de classe, de maior participação e de um pequeno clarão para recuperar esse atraso. E esse clarão pode tornar-se em faísca incandescente, e tudo muda rapidamente.
Receio que José Sócrates e o seu staff de especialistas na matéria perante o sentir da subida do descontentamento, e da intervenção muitas vezes espontânea das populações (caso da REN) tenha a tentação de extremar posições baseando-se no conhecimento de que largas franjas dos trabalhadores caminham para situações desesperadas, que por si podem provocar atitudes desesperadas.
Tal situação e tal possibilidade exigem do movimento operário e popular grande vigilância. É sabido que para derrotar um governo com o caris do actual, será necessário mobilizar largas camadas sociais para além do movimento operário e isolar os seus agentes nas cidades e sobretudo nas empresas. Pode, pois, estar ai a tentação de Sócrates com as suas provocações, especialmente o anticomunismo, extremar posições, afim de esvaziar o balão antes que ele encha na sua totalidade e lhe rebente em pleno nariz. A própria linguagem anticomunista utilizada, que foi sempre arma dos que lutam contra a democracia veja-se, Hitler, Mussolini, Franco, Salazar e mais recentemente Pinochet, tal linguagem procura dividir, impedir pessoas menos esclarecidas mais avessas a trabalhar com comunistas, impedi-los de se juntarem ao movimento contestatário, isolá-lo afim de facilitar a sua repressão.
Mais atrás afirmei que não estava tão pessimista quanto o demonstra António Barreto. O meu relativo optimismo baseia-se na confiança que tenho no movimento operário e popular de nosso pais. As lutas contra os fechos dos diversos serviços sociais, contra a prepotência da REN, e sobretudo as crescentes participações nas manifestações que combatem as criminosas políticas deste governo, e a heróica participação na greve geral do 30 de Maio de 2007 fizeram subir a minha confiança e estou certo que também a de grande parte das vítimas desta política liquidatriz das conquistas de Abril.
Mas se o meu optimismo vinha já em crescente muito mais o ficou agora após esta grandiosa demonstração de espírito democrático participativo e de luta que foi a manifestação da Central Sindical de classe a CGTPin ao colocar num dia de semana quinta-feira mais de 200 mil pessoas no Parque das Nações em Lisboa alegres combativos e confiantes, embora de bolsos vazios e com custos de deslocação.
As orelhas dos executivos das elites exploradoras da Europa tiveram assim uma demonstração de que o povo não abdica dos seus direitos e da sua independência nacional, que neste encontro de Lisboa foi bastante amputada com o novo acordo. Nenhum governo por mais votos que tenha recebido tem mandato para hipotecar a independência nacional
Este acordo sem nome, é a velha Constituição repudiada pelos povos, ressuscitada e disfarçada, que seguiu o exemplo do cavalo de Tróia e que os “nossos” representantes direi antes representantes do grande capital se preparam para aprovar nas costas do povo, depois de terem prometido efectuar o referendo, fogem agora com medo do veredicto popular. Demonstram assim se tal ainda fosse necessário que a boa democracia para eles é aquela que serve os interesses da classe que representam.
Vem também reforçar a convicção de que qualquer Estado com governo é sempre uma ditadura qualquer que seja a sua forma ou o nome que a si própria se atribua.
Esta democracia que vivemos em Portugal é a ditadura dos senhores da Finança.
Com eles no poder temos 2 milhões de pobres. Um milhão e duzentos mil a encontrarem-se ligeiramente acima, só não se encontram no patamar dos pobres porque beneficiam de apoios diversos. E é nesta triste realidade que as riquezas dos mais ricos batem recordes de aumentos a ritmos que envergonham qualquer um que tenha o mínimo desse ingrediente. Só este exemplo: o mais rico do país possui o equivalente a 300 mil anos de salário mínimo nacional.
Desta ditadura sofrem também os mais de 500 mil sem emprego dos quais cerca de metade já está na situação de sem direitos ou fim de direitos. Desta ditadura sofrem também os professores, os médicos, os militares, os juízes, a polícia, o pequeno comércio e os micro e pequenos empresários.
Se nos lembrarmos nos tempos que se seguiram ao 25 de Abril de 74, a democracia de então tinha outro conteúdo e aproximava-se mais da democracia popular. Quem decidia directamente e na prática, era o povo. Dai a fuga para o Brasil e Espanha dos que até então tudo possuíam e em tudo mandavam, e que hoje de novo tudo possuem, eles nessa altura já chamavam a essa democracia uma ditadura. Ditadura para sua classe evidentemente. São os mesmos. Hoje apenas os executivos governamentais são outros e que por enquanto manobram apenas os chicotes da televisão, rádios e jornais, também já contam com a igreja, mais que não seja pelo silêncio cúmplice da dita.
O meu optimismo, a minha confiança não me impede de constatar o terrível momento que vivemos, um momento difícil, mas ao mesmo tempo, um futuro empolgante. A situação exige mais que nunca a intervenção popular, ela será decisiva. Só ela poderá evitar o deslizar para o abismo.
De promessas não cumpridas atrás de promessas não cumpridas, de governos de direita para governos do PS com política de direita.
Só uma grande movimentação popular pode evitar que nos empurrem para a Barbaria e pode impor o regresso aos princípios que Abril abriu.
Tudo nos mostra que o país precisa de outro modelo de desenvolvimento. O desenvolvimento com o povo para o povo. Só com a participação do povo é possível outra sociedade, sem ele nada feito muito menos contra ele.
A incapacidade do capitalismo devida a sua própria essência confirma-nos que só com a sociedade socialista os povos poderão encontrar o caminho para solucionar os problemas que a actual sociedade já mostrou ser incapaz de resolver, pondo mesmo em risco a própria sobrevivência da humanidade com as insistências nas guerras como meio de superar as suas dificuldades, e tentar eternizar-se no poder como classe exploradora.
Estou absolutamente convencido que cada vez mais será compreendida e justificada a palavra de Rosa Luxemburgo: “Socialismo ou barbárie”.
Esta grandiosa manifestação de 18/10/2007 foi um marco dinamizador e encorajante para todos os que sofrem e lutam e o futuro comprovará que vale sempre a pena lutar.
Finaciamento do BE
Artigo publicado no Jornal “O Diabo”, nº 1346, de 15 de Outubro de 2002
A sucessão de escândalos com origem no caso da «Universidade Moderna» é, seguramente, uma procissão que ainda só vai no adro.Por vezes, o afluxo de matérias que se entrecruzam e enovelam na enxurrada mediática não permite uma paragem para reflectir no significado de factos importantes que ficam por esclarecer.
É o caso da tentada venda da discreta «Publicultura» ao universo psicopático então detido pelo homem forte da «Moderna», José Braga Gonçalves, o qual se empenhava, por essas alturas, em alcançar presença influente no meio jornalístico. Com fama de comprar tudo o que lhe aparecesse pela frente, com grande desplante e exibicionismo, foram vários os títulos de imprensa e empresas editoriais em dificuldades a desejá-lo ter como sócio, ou mesmo passar-lhe o negócio por inteiro para as mãos, como tábua de salvação.Foi o que tentou a «Publicultura», empresa controlada, no plano editorial, pelo «Bloco de Esquerda», mas suportada, em termos de capital social, na sua grande maioria, pelo preocupado carinho de alguns dos mais frondosos capitalistas da nossa praça.Editora da «Vida Mundial», revista dirigida pelo sócio «bloquista» Miguel Portas e também da «História», esta sob a direcção do renomado e operoso historiador e «bloquista» Fernando Rosas, vivia a «Publicultura» os difíceis transes de uma existência amargurada e deficitária a que os dois por cento dos aderentes ao «B.E» não davam para se manter. Só um drástico aumento de capital podia permitir uma agonia mais prolongada. É então que surge a hipótese salvífica do «compra tudo» Braga Gonçalves. Hipótese, porém, que logo aborta com o escândalo da «Moderna» já a estoirar pelas costuras (1999). Nessas condições, a coisa não era negócio para ninguém…Termina, assim, desta forma frustrada, a nova aventura editorial dos bloquistas, como aliás acontecera antes com o semanário «Já!», igualmente dirigido por Miguel Portas e apoia do financeiramente pelo capital do costume. Apesar das centenas de milhar de contos vertidos neste último peditório, pelos simpáticos e esmoleres mecenas do capital, nenhum dos títulos chegou a chambaril (1).
E quem são, afinal, estes esforçados capitalistas, irmanados na mesma luta editorial dos impagáveis camaradas, mais ou menos trotsquistas, do irrequieto Bloco?Vejamos: embora não sendo o mais poderoso, é justo destacar, à partida, António Dias da Cunha, pelo seu empenhado envolvimento e posição financeira e social na «Publicultura». O conhecido africanista dos bons velhos tempos do colonialismo e hoje presidente dos «verdes» nunca teve problemas em dar o seu apoio a vermelhos ou cor-de-rosa. Do arco financeiro integrante da «Publicultura» impõe-se mencionar também o grande capitão da banca, Jorge Jardim Gonçalves, hoje, por desgraça sua e principalmente dos accionistas do BCP, a enfrentar uma queda superior a 50 por cento, só este ano. José Roquette surge representado por Dias da Cunha. De resto, Roquette só está enquanto o seu consabido «feeling» o permitir. O caso Banesto é exemplar.Os Mellos marcam presença através da Companhia de Seguros Império.Abel Pinheiro, alto cargo do CDS, mas com experiência de parcerias várias, editoriais e políticas, percebe-se que mais uma vez tenha alinhado, agora via «Autodril». «Abel Pinheiro está em todas», dizem dele alguns amigos. Exagero! Apenas em quasi todas.Presença paradigmática é a de Godinho Lopes, homem de teres e haveres, olá! A «Soconstrói» já lá vai, mas nesta aventura bloquista ficou mais uma vez a ver navios.E para que não se julgasse que a «Publicultura» era uma brincadeira infantil do capitalismo, por interpostos doentes do trotsquismo «aggiornato», aí aparacem a participar, neste «bodo dos pobres», os grandes tubarões mediáticos: Paes do Amaral, o diáfano conde de Alferrarede, através da sua «Media Capital» e o tutelar Pinto Balsemão, com a sua «Sojornal». Autêntico «Citizen Kane» à portuguesa, PB provavelmente já não se recordará da minudência. Tita, sua mulher, compassivamente, dir-lhe-á como tudo se passou e mostrar-lhe-á o Diário da República.Dos renomados capitalistas passemos, velozmente, a outras categorias dos cerca de 60 accionistas da «Publicultura».Entre os políticos, tem piada descortinar ali, além do Miguel Portas e do João Nabais, o ex-PC Barros Moura, de braço dado com Vera Jardim; o ex-MÊS José Manuel Galvão Teles; o ex-PPD longínquo Sérvulo Correia; e ainda Nuno Teotónio Pereira, não se sabe se como político se na qualidade de arquitecto. Por arquitecto, também lá pintava o grande e simpático Fausto Correia.Genericamente, mencionaremos apenas o PC Luís Francisco Rebelo, hoje em dia «cantando e rindo» à frente da SPA, de que é presidente vitalício, sabe-se lá, até, se primeiro monarca da dinastia Rebelo. Rosalina Machado faz ali um figurão, que isto de uma presidente de agência de publicidade dá imenso jeito a um editor em palpos de aranha.A fechar, um produtor de fitas: o camarada Paulo Branco, celebrado angariador de subsídios, que com aquela cara de «tou xim!» leva qualquer um à certa. E, como se vê, ainda lhe sobram uns cobres para investir noutras «más acções».E ficamo-nos por aqui, porque o espaço é curto e as histórias não acabam. Até à próxima.
Nota:1. Para os ignorantes: Chambaril é um pau curvo, semelhante a um arrocho, que serve para pendurar o porco depois de morto e sangrado, por alturas do Natal. Nessa posição, o animal é desmanchado, cumprindo-se, assim, o destino para que fora criado. Chegar a chambaril significa, pois, atingir a plenitude de uma vida predestinada. Nas Beiras é (ou era) costume ouvir-se, em relação a quem, pelo seu aspecto ou falta de saúde, não se dá muitos anos de vida: «Este não chega a chambaril».
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Confiança ou falta dela
Será por incompetência?
Bem, não sei, mas chega a dar pena a falta de argumentos da oposição. Nas próximas eleições autárquicas a vitória da CDU vai ser bem mais expressiva e se hoje as sondagens dão este resultado a continuarem a trabalhar assim, vai haver uma hecatombe no Bloco de Esquerda que quase desaparece.
Então não é que...
Que no Bloco de Esquerda da Moita a liderança é disputada nos corredores e o lobby de Alhos Vedros está a sair enfraquecido perante o grande artista moiteiro;
A organização do PSD Moita, ou seja os dois militantes activos, nem se preocupam em preparar reuniões;
A arte de bem escrever
Vitor Barros
No artigo de opinião nem uma única referência à falta de apoio estatal aos atletas, nem sequer à falta de apoio das federações. O homem apenas pretendeu bater na Câmara e alguém lhe contou mal a estória. Estratégias à António Chora, que gosta de atirar para o ar. Desta vez tenho a certeza que o feitiço se virou contra o feiticeiro e relativamente ao feedback do artigo parece-me que Vitor Barros morreu politicamente, ele e a credibilidade do BE.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
BE braço armado do PS
Depois de andarem de mãos dadas e aos beijinhos a distribuir documentos na freguesia da Moita, agora o BE assume-se como braço armado (em parvo) do Partido Socialista. A mais recente e mais parva, provocadora, indecente e intelectualmente fracturante (ia caindo da cadeira a ler o artigo de opinião e podia ter partido um bracito), iniciativa do BE é este artigo de opinião (de outros, do Professor Tito e companhia) de Vitor Barros, que devido ao seu conteúdo merece honras de comentários a itálico e negrito e tudo.
Da (in)competência da Câmara da Moita- publicado no Rio em http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=1283
Faltam poucos dias para os três atletas do Ginásio Atlético Clube da Baixa da Banheira – a Cátia, a Patrícia e o Humberto – envergarem a camisola da selecção portuguesa no Campeonato do Mundo de Trampolins e de Tumbling a realizar no Canadá. – Isto é verdade.
Esta última modalidade tem as suas especificidades e exige especiais condições de treino, nomeadamente uma pista de 30 metros permanentemente montada. Ora o espaço coberto do Ginásio só permite metade da pista, que tem de ser armada e desmontada pelo atleta e pelo professor em cada dia de treino. – A pista utilizada foi adquirida com o esforço da Câmara Municipal da Moita que segundo a opinião do articulista não apoia.
Não havendo as condições mínimas indispensáveis para uma preparação adequada do atleta, o treinador tem procurado oferecer-lhe os serviços de outras colectividades melhor apetrechadas, mas muitas vezes, por razões óbvias, não o consegue. – O treinador ou um jovem dirigente do Ginásio que tudo fez para que se arranjasse um espaço? Vamos lá ver Vitor, quem te conta o conto acrescentou um ponto ou é só a tua veia anticomunista a dar de si?
Para obstar a estas dificuldades, que urge ultrapassar de imediato, os professores Vítor Duarte e Idalécio Mariani solicitaram uma reunião à vereadora da Cultura e Desporto, na qual lhe sugeriram que tomasse as diligências necessárias para contactar os responsáveis pela antiga GEFA, a fim de possibilitar a utilização das suas instalações durante três a quatro semanas. Na eventualidade destas negociações falharem, alvitraram-lhe, em alternativa, que providenciasse a cedência temporária do Pavilhão da Câmara. – Os treinadores reuniram várias vezes com a Vereadora e a questão do Pavilhão da Câmara não foi posta de parte. Outros espaços foram disponibilizados.
Satisfeitos com a aparente disponibilidade da vereadora em ajudar, aguardaram esperançados pelo telefonema da dita; todavia … o telefone não tocou. Perante este facto, a funcionária da Secretaria do Ginásio tomou a liberdade de «importunar» o sossego desta nossa vereadora, que deveria ser da Cultura e do Desporto, inquirindo-a sobre a solução encontrada para os atletas. Como o leitor já imaginou, a resposta foi que não tinha solução. A funcionária do Ginásio não deve estar muito contente de se ver metida nesta embrulhada ainda por cima com mentiras, mas para o Bloco de Esquerda tudo vale, menos chatear os donos, o Partido Socialista..
Mas a imaginação dos homens não deve ser menosprezada. Os citados professores tiraram um coelho da cartola. O Ginásio tem um espaço não coberto, usado para futebol de cinco, e, se bem o imaginaram, assim o fizeram: aproveitaram este espaço para colocarem a pista de 30 metros de Tumbling, onde os atletas, ao frio, ao vento e na semiobscuridade proporcionada por uns fracos holofotes, se preparam para representar Portugal no Campeonato do Mundo.
E pronto. E ponto final. Que os vereadores não são eleitos (ou nomeados) para resolverem os problemas dos clubes e dos seus atletas; mas tão só para os convidar a abrilhantar os seus saraus, o dia da liberdade e o 1.ºde Maio no Parque José Afonso. E também, naturalmente, para hipocritamente os felicitar quando chegarem do Canadá com alguma inesperada medalha ao peito. –Falta dizer que a Câmara Municipal da Moita para além de ter ajudado a adquirir a pista vai contribuir financeiramente para custear parte das despesas dos atletas, bem como a Junta de Freguesia da Baixa da Banheira e que o próprio professor Vitor Duarte, eleito pelo PS na Assembleia de Freguesia, louva a Junta de Freguesia por este apoio, criticando a Federação por esta não apoiar e as estruturas do governo PS por nada contribuírem para a boa prática deste desporto. Os apoios da Câmara e da Junta não estavam orçamentados pelo que se não fossem atribuídos não seria nada do outro mundo.
Vítor Fernando Barros
* O 25 de Abril no Parque Zeca Afonso é organizado pela Junta de Freguesia da Baixa da Banheira com o apoio das Colectividades. Vitor Barros estude, olhe que para professor não passou no teste.
Na minha opinião o Sr. Vitor Barros tem de pedir desculpa a todos os leitores do Rio ou então, para a próxima, escrever apenas a verdade e não ir em cantigas do bandido.
- O itálico e o bold faltaram à chamada.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
A mentira tem perna curta
Mas passemos ao que interessa. Anda muita gente preocupada com o Tratado Constitucional, uns porque este não foi tratado outros porque ainda vai ser. Eu que já o li, ou pelo menos, uma versão, considero que aquela obra de arte não referendada era capaz de dar um bom livro de cabeceira de Salazar.
Acordem portugueses o futuro está nas vossas mãos. Não pode o governo prometer que faz um referendo para aprovar o Tratado e a seguir não o fazer. Sabemos que o Partido Socialista não costuma cumprir as promessas, mas esta afecta a nossa vida de tal maneira que temos de os lembrar, e podemos começar no dia 18 da grande manifestação que irá demonstrar aos outros chefes de estado europeus que nós não gostamos de ser os últimos da Europa. Merecemos melhor.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Mário da Silva
Estou triste, o Marinho foi embora
Estou triste, Estou triste
Volta Marinho
sábado, 13 de outubro de 2007
BE e as lutas dos outros
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Cu - rri - cu - los (2*2)
Então a nossa preocupada e derrotada governadora civil andou a assinar cheques nos últimos dias como vice-presidente eleita pelos militantes (mais próximos) do Partido Socialista da CCDR-LVT, que agora distribui como governanta, perdão, governadora civil.
Nem na Nigéria isto acontece. Se pensavamos que havia coisas más esta é uma delas. O PS manifestou-se contra os governadores civis. Dizia que era coisa do fascismo, e aí, reconheço que a Euridíce tem o perfil e o cu - rriculum necessário para o cargo. Mas passar cheques numa função e depois distribuí-los em outra é no mínimo do aceitável abuso de poder.