quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Informação

Quinta, 1 de Fevereiro de 2007 - DN

Bragaparques acusa Sá Fernandes


Filipe Morais*

A empresa Bragaparques acusou ontem o advogado Ricardo Sá Fernandes de lhe ter pedido um apoio de 500 mil euros para a campanha eleitoral do Bloco de Esquerda (BE). A acusação surge depois de o Ministério Público (MP) já ter acusado Domingos Névoa, administrador daquela empresa do Norte, de crime de corrupção activa, quando alegadamente tentou aliciar o vereador José Sá Fernandes (irmão do advogado) para apoiar a permuta dos terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular, entre a sua empresa e a Câmara de Lisboa. Segundo a acusação do MP, Domingos Névoa recorreu a Ricardo Sá Fernandes como interlocutor com o vereador da Câmara de Lisboa.

Ontem, a Lusa adiantava que o administrador da Bragaparques pretende sustentar, no pedido de instrução da alegada tentativa de corrupção a José Sá Fernandes, que o seu irmão, Ricardo Sá Fernandes, lhe pediu 500 mil euros para apoiar a campanha eleitoral do BE nas autárquicas de 2005. Domingos Névoa diz que o advogado terá descido a verba primeiro para 250 mil euros e mais tarde para 200 mil euros, sendo este o valor registado nas gravações da PJ.

Mais. Domingos Névoa afirma ter sido sua a iniciativa de terminar os contactos com Ricardo Sá Fernandes e vai ainda defender que foi este que propôs a desistência de José Sá Fernandes da acção popular contra a permuta de terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular.

O vereador José Sá Fernandes teve conhecimento das acusações de Domingos Névoa ontem durante a reunião de câmara e classificou-as de imediato de "ridículas. Nem sequer oferece comentários de tão ridículo que é". "Está tudo no processo. Esse senhor foi acusado pelo Ministério Público depois de um inquérito, depois de prestar declarações e depois de pagar uma caução de 150 mil euros", disse. Sá Fernandes acrescentou que se trata de "uma maneira de tentar confundir as pessoas. Só quem está a procurar fazer um jogo que não um jogo limpo é que alinha numa coisa dessas".

Por seu lado, Ricardo Sá Fernandes fez saber ao início da noite que pretende fazer uma queixa-crime contra Domingos Névoa, acusando-o de tentar lançar calúnias sobre o seu nome: "Domingos Névoa, além de corruptor, é também um vigarista e será deduzida por mim a correspondente queixa-crime. Não contente com a tentativa de corrupção, ainda pretende lançar calúnias." O advogado refere ainda que "as gravações [da PJ] são inequívocas sobre quem propôs o quê a quem. Os nossos passados respondem pelos nossos actos e a credibilidade de cada um", concluiu. * Com Lusa

Agora vejam

Estranhezas ...

E para o fim, um texto interessante

Militância e Burocracia no Bloco de Esquerda




Várias vezes a classe trabalhadora tentou emancipar-se do Capital, construindo organizações que fossem o instrumento da sua libertação. Essas organizações, porém, não existem no vazio e estão sujeitas às pressões e influências da classe dominante, da sua cultura, valores e ideologias.

Isso é tão mais verdadeiro quando tais sindicatos e partidos, durante um período prolongado, são forçados pelas relações de força existentes entre as classes, a desenvolver uma actividade nos limites e instituições da sociedade e Estado burgueses. A rotina instala-se e a inércia com ela.

À estabilidade social e política soma-se o alheamento dos trabalhadores da actividade militante quotidiana (apenas possível em momentos de ruptura revolucionária), favorecendo o estabelecimento duma camada de activistas que se dedica exclusiva e profissionalmente à representação dos trabalhadores, mas sem o controlo destes: a burocracia ganha raízes na apatia. Surge, igualmente, a tentação de mudar o sistema por dentro, substituindo a transformação radical da sociedade pela lenta acumulação de forças, abdicando da revolução em função das reformas possíveis.

No passado, foi o que sucedeu às organizações social-democratas – primeiro – e às comunistas – depois. Não se trata de pregar etiquetas: do Bloco estar ou não estar burocratizado. O formalismo contenta-se com “sim” ou “não”, “preto e branco”, mas vida é dialéctica e não sendo nenhuma organização política estática e estanque, temos a tarefa de pôr o Bloco no bom curso.

Para tal, não bastam os acertos do programa e estratégia delineados num dado momento, nem sequer a honestidade política dos seus participantes. Para atestar esta afirmação, não há melhor exemplo do que o fornecido pelo Partido Bolchevique: de partido da revolução mundial, em poucos anos se transformou no partido da burocracia russa e dos seus privilégios.

Para manter o carácter socialista do Bloco, este deve reunir a participação e intervenção dos próprios trabalhadores que quer organizar, mobilizar e representar. Não tem sucedido! O Bloco continua sem real implantação social, sem ser capaz de organizar uma rede de activistas que, através da participação e do esforço regular de construção do próprio Bloco, lhe garantam a imunidade contra a burocratização e a tentação institucional e parlamentarista.

A principal razão é o facto da vida interna do Bloco estar nas mãos de largas dezenas de funcionários e do grupo parlamentar que se constituíram. Os militantes e as suas estruturas reúnem esporadicamente, ao sabor de “campanhas”, não dispondo duma prática quotidiana de discussão e acção.
É necessário que as assembleias concelhias e/ou regionais reúnam com uma periodicidade (no mínimo) mensal e o mesmo suceda nos núcleos sindicais, de empresa e de escola que devem prioritariamente dinamizados, pois estão muito mais aptos a estimular o trabalho junto dos movimentos sociais. De igual modo, as Conferências sectoriais (juventude, trabalho, ambiente, mulheres) devem ser chamadas a decidir sobre o âmbito da intervenção específica, elegendo os seus organismos de coordenação.

Os funcionários políticos são inevitáveis numa organização com a dimensão do Bloco. Todavia, é necessário garantir que os funcionários e representantes bloquistas nas instituições sirvam o Bloco em vez de dele se servirem. São necessárias regras claras para que da dedicação a tempo inteiro à causa da classe trabalhadora não se retirem benefícios materiais e assim se cristalize uma burocracia afastada das condições de vida e aspirações do povo.

As propostas apresentadas seguem as teses defendidas por Marx e Lenine para prevenir o cancro da burocracia, partindo da experiência histórica da Comuna de Paris.

a) O fim das nomeações pelo topo! Todos e quaisquer funcionários ou candidatos a cargos políticos devem ser eleitos pela base. Desta forma, a lealdade e prestação de contas dos eleitos e funcionários do Bloco será não para os órgãos de direcção que – até aqui – os têm escolhido, mas para com os militantes que os vierem a eleger.

b) Pelo direito à revogação! Do mesmo modo que os militantes e respectivas estruturas têm o direito de escolher os seus representantes nos órgãos do partido ou do Estado, devem ter também o direito à revogação (a qualquer momento) dos mandatos daqueles dirigentes que perderem a sua confiança política.

c) Remuneração pelo salário médio nacional! É necessário que os funcionários e eleitos do Bloco vivam como vive o povo: Não queremos representantes que se mantenham nos cargos por força dos privilégios adquiridos, mas por exclusiva dedicação à causa revolucionária. A diferença entre as remunerações oficiais dos cargos públicos e o salário médio nacional, deve ser entregue ao Partido para financiar a luta. Recusamos igualmente o argumento de ter de se pagar altos salários para que os “cérebros” se dediquem à política: esse é um argumento burguês. O que produz boas políticas não são habilitações académicas, mas consciência de classe.

* Parece-me que alguns querem transformar o Bloco de Esquerda numa espécie de Partido Comunista Português. Menos mal.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Crónica de Opinião
por Domingos Moura
(Empresário) - Setúbal na Rede



Porreiro Pá, Porreiro

Estas belas palavras captadas pelos micros, selaram com forte aperto de mão, o reforço da fusão na prática entre PS e PSD como se de um só partido se tratasse, total comunhão de pensamentos entre Sócrates e Durão Barroso na cimeira da UE que aprovou o Tratado Europeu que o mesmo é dizer a Constituição Europeia camuflada, a tal que tinha sido derrotada pelos povos de França e Holanda.




Estes dois homens ficam para a história trágica de Portugal, o futuro o confirmará. Durão Barroso nos Açores como mestre de cerimonias e cúmplice do assassino Bush, naquilo que foi a preparação da invasão do Iraque, um pais independente, longe da América e de Portugal e que nada de mal tinha feito a qualquer destes países. Agora temos Sócrates como coveiro da democracia nascida com o 25 de Abril e de parte da Independência Nacional.



Afirmações de um anti-socialista? Não, afirmações de um português democrata e que quer o socialismo como solução. Senão vejamos: António Barreto, lembram-se? O tal, ele afirmava agora no Publico de 14/10: “o tratado (Constitucional Europeu) é tão diferente da Constituição derrotada como um ovo branco é diferente de um branco ovo”.



“A elaboração deste tratado foi feita em circuito fechado. A discussão em segredo. A aprovação será furtiva. Para os dirigentes europeus, a União é mais importante do que a democracia. E a Europa mais importante do que os povos europeus”.



“E quase todos estão disponíveis para evitar os referendos e proceder, assim, sem a voz dos povos, à liquidação dos parlamentos nacionais. Estes serão de futuro, tão importantes como uma Associação de Antigos Estudantes, ou como a confraria do Besugo”.



“Os dias que ai vêm são o princípio da morte da democracia nacional. Sem que haja uma democracia europeia que a substitua e a melhore. É pena que a presidência portuguesa seja a agência funerária. Que o primeiro-ministro português seja o mestre de cerimonias. E que o cangalheiro, presidente da comissão, seja também português. Triste vocação!” Fim de citação.



Apesar do meu sentimento de revolta contra estas imposições antidemocráticas e anti-nacionais dos governantes, não estou tão pessimista quanto o está António Barreto, apesar de tudo isto e dos premissas da deriva ditatorial de Sócrates, caso Charrua, caso do médico do Centro de Saúde do Norte, casos despoletados pelas denúncias ao bom estilo salazarento, e mais recentemente os casos de Montemor-o-Velho e Covilhã em passando por Beja com a policia a intervir num plenário sindical, ao que parece a pedido da entidade patronal.



Quem fala em parecenças com o antigamente? Certamente terríveis comunistas, como diriam; quem? Sócrates evidentemente. Apesar de todas estas atitudes inadmissíveis, o sentimento de disposição para a luta cresce.



Poderia aqui apontar as medidas de retrocesso civilizacional como os fechos de hospitais, de escolas, de maternidades, professores com cancro obrigados a trabalhar, reformados com 425 Euros mensais, obrigados a pagar impostos, etc, etc…



Podemos afirmar sem exagero que Sócrates e o seu bando mais parecem inimigos do povo português, como se de um governo de ocupantes estrangeiros se tratasse.



No entanto esta prática governamental mais se parece com a do tal individuo que pela ganância matou a galinha dos ovos de ouro, ele como esta política de tanto e tão rapidamente querer encher os sacos do capital, está a agudizar a contradição do sistema. É que o capital na sua luta por mais capital, também precisa que a força de trabalho à sua disposição esteja em boa saúde, e dotada do máximo de conhecimentos e formação possível, para ter condições de concorrência. Uma multidão de doentes, uma multidão com pouca formação, uma multidão de depressivos não serve a um capitalismo evoluído.



O outro aspecto que o capital necessita e onde o primeiro-ministro até tem sido excelente é na arte do domínio ideológico, na arte da propaganda, mas ultimamente a sua ânsia e vontade de prestar serviço rápido aos seus patrões, tem ultrapassado os limites, e a tentativa de formação do pensamento dócil e submisso está a esboroar-se.



Não tenho dúvidas que o primeiro-ministro conta com o apoio dos melhores especialistas no terreno do marketing. Não tenho dúvidas de que a consciência anda sempre um passo atrás em relação à realidade. Mas também sei que o ser social muitas vezes precisa apenas de reforçar as suas organizações de classe, de maior participação e de um pequeno clarão para recuperar esse atraso. E esse clarão pode tornar-se em faísca incandescente, e tudo muda rapidamente.



Receio que José Sócrates e o seu staff de especialistas na matéria perante o sentir da subida do descontentamento, e da intervenção muitas vezes espontânea das populações (caso da REN) tenha a tentação de extremar posições baseando-se no conhecimento de que largas franjas dos trabalhadores caminham para situações desesperadas, que por si podem provocar atitudes desesperadas.



Tal situação e tal possibilidade exigem do movimento operário e popular grande vigilância. É sabido que para derrotar um governo com o caris do actual, será necessário mobilizar largas camadas sociais para além do movimento operário e isolar os seus agentes nas cidades e sobretudo nas empresas. Pode, pois, estar ai a tentação de Sócrates com as suas provocações, especialmente o anticomunismo, extremar posições, afim de esvaziar o balão antes que ele encha na sua totalidade e lhe rebente em pleno nariz. A própria linguagem anticomunista utilizada, que foi sempre arma dos que lutam contra a democracia veja-se, Hitler, Mussolini, Franco, Salazar e mais recentemente Pinochet, tal linguagem procura dividir, impedir pessoas menos esclarecidas mais avessas a trabalhar com comunistas, impedi-los de se juntarem ao movimento contestatário, isolá-lo afim de facilitar a sua repressão.



Mais atrás afirmei que não estava tão pessimista quanto o demonstra António Barreto. O meu relativo optimismo baseia-se na confiança que tenho no movimento operário e popular de nosso pais. As lutas contra os fechos dos diversos serviços sociais, contra a prepotência da REN, e sobretudo as crescentes participações nas manifestações que combatem as criminosas políticas deste governo, e a heróica participação na greve geral do 30 de Maio de 2007 fizeram subir a minha confiança e estou certo que também a de grande parte das vítimas desta política liquidatriz das conquistas de Abril.



Mas se o meu optimismo vinha já em crescente muito mais o ficou agora após esta grandiosa demonstração de espírito democrático participativo e de luta que foi a manifestação da Central Sindical de classe a CGTPin ao colocar num dia de semana quinta-feira mais de 200 mil pessoas no Parque das Nações em Lisboa alegres combativos e confiantes, embora de bolsos vazios e com custos de deslocação.



As orelhas dos executivos das elites exploradoras da Europa tiveram assim uma demonstração de que o povo não abdica dos seus direitos e da sua independência nacional, que neste encontro de Lisboa foi bastante amputada com o novo acordo. Nenhum governo por mais votos que tenha recebido tem mandato para hipotecar a independência nacional



Este acordo sem nome, é a velha Constituição repudiada pelos povos, ressuscitada e disfarçada, que seguiu o exemplo do cavalo de Tróia e que os “nossos” representantes direi antes representantes do grande capital se preparam para aprovar nas costas do povo, depois de terem prometido efectuar o referendo, fogem agora com medo do veredicto popular. Demonstram assim se tal ainda fosse necessário que a boa democracia para eles é aquela que serve os interesses da classe que representam.



Vem também reforçar a convicção de que qualquer Estado com governo é sempre uma ditadura qualquer que seja a sua forma ou o nome que a si própria se atribua.



Esta democracia que vivemos em Portugal é a ditadura dos senhores da Finança.



Com eles no poder temos 2 milhões de pobres. Um milhão e duzentos mil a encontrarem-se ligeiramente acima, só não se encontram no patamar dos pobres porque beneficiam de apoios diversos. E é nesta triste realidade que as riquezas dos mais ricos batem recordes de aumentos a ritmos que envergonham qualquer um que tenha o mínimo desse ingrediente. Só este exemplo: o mais rico do país possui o equivalente a 300 mil anos de salário mínimo nacional.



Desta ditadura sofrem também os mais de 500 mil sem emprego dos quais cerca de metade já está na situação de sem direitos ou fim de direitos. Desta ditadura sofrem também os professores, os médicos, os militares, os juízes, a polícia, o pequeno comércio e os micro e pequenos empresários.



Se nos lembrarmos nos tempos que se seguiram ao 25 de Abril de 74, a democracia de então tinha outro conteúdo e aproximava-se mais da democracia popular. Quem decidia directamente e na prática, era o povo. Dai a fuga para o Brasil e Espanha dos que até então tudo possuíam e em tudo mandavam, e que hoje de novo tudo possuem, eles nessa altura já chamavam a essa democracia uma ditadura. Ditadura para sua classe evidentemente. São os mesmos. Hoje apenas os executivos governamentais são outros e que por enquanto manobram apenas os chicotes da televisão, rádios e jornais, também já contam com a igreja, mais que não seja pelo silêncio cúmplice da dita.



O meu optimismo, a minha confiança não me impede de constatar o terrível momento que vivemos, um momento difícil, mas ao mesmo tempo, um futuro empolgante. A situação exige mais que nunca a intervenção popular, ela será decisiva. Só ela poderá evitar o deslizar para o abismo.



De promessas não cumpridas atrás de promessas não cumpridas, de governos de direita para governos do PS com política de direita.



Só uma grande movimentação popular pode evitar que nos empurrem para a Barbaria e pode impor o regresso aos princípios que Abril abriu.



Tudo nos mostra que o país precisa de outro modelo de desenvolvimento. O desenvolvimento com o povo para o povo. Só com a participação do povo é possível outra sociedade, sem ele nada feito muito menos contra ele.



A incapacidade do capitalismo devida a sua própria essência confirma-nos que só com a sociedade socialista os povos poderão encontrar o caminho para solucionar os problemas que a actual sociedade já mostrou ser incapaz de resolver, pondo mesmo em risco a própria sobrevivência da humanidade com as insistências nas guerras como meio de superar as suas dificuldades, e tentar eternizar-se no poder como classe exploradora.



Estou absolutamente convencido que cada vez mais será compreendida e justificada a palavra de Rosa Luxemburgo: “Socialismo ou barbárie”.



Esta grandiosa manifestação de 18/10/2007 foi um marco dinamizador e encorajante para todos os que sofrem e lutam e o futuro comprovará que vale sempre a pena lutar.

Finaciamento do BE

Quem são os mecenas do «Bloco de Esquerda»? - Capitalistas e trotskistas: a mesma luta

Artigo publicado no Jornal “O Diabo”, nº 1346, de 15 de Outubro de 2002

A sucessão de escândalos com origem no caso da «Universidade Moderna» é, seguramente, uma procissão que ainda só vai no adro.Por vezes, o afluxo de matérias que se entrecruzam e enovelam na enxurrada mediática não permite uma paragem para reflectir no significado de factos importantes que ficam por esclarecer.

É o caso da tentada venda da discreta «Publicultura» ao universo psicopático então detido pelo homem forte da «Moderna», José Braga Gonçalves, o qual se empenhava, por essas alturas, em alcançar presença influente no meio jornalístico. Com fama de comprar tudo o que lhe aparecesse pela frente, com grande desplante e exibicionismo, foram vários os títulos de imprensa e empresas editoriais em dificuldades a desejá-lo ter como sócio, ou mesmo passar-lhe o negócio por inteiro para as mãos, como tábua de salvação.Foi o que tentou a «Publicultura», empresa controlada, no plano editorial, pelo «Bloco de Esquerda», mas suportada, em termos de capital social, na sua grande maioria, pelo preocupado carinho de alguns dos mais frondosos capitalistas da nossa praça.Editora da «Vida Mundial», revista dirigida pelo sócio «bloquista» Miguel Portas e também da «História», esta sob a direcção do renomado e operoso historiador e «bloquista» Fernando Rosas, vivia a «Publicultura» os difíceis transes de uma existência amargurada e deficitária a que os dois por cento dos aderentes ao «B.E» não davam para se manter. Só um drástico aumento de capital podia permitir uma agonia mais prolongada. É então que surge a hipótese salvífica do «compra tudo» Braga Gonçalves. Hipótese, porém, que logo aborta com o escândalo da «Moderna» já a estoirar pelas costuras (1999). Nessas condições, a coisa não era negócio para ninguém…Termina, assim, desta forma frustrada, a nova aventura editorial dos bloquistas, como aliás acontecera antes com o semanário «Já!», igualmente dirigido por Miguel Portas e apoia do financeiramente pelo capital do costume. Apesar das centenas de milhar de contos vertidos neste último peditório, pelos simpáticos e esmoleres mecenas do capital, nenhum dos títulos chegou a chambaril (1).

E quem são, afinal, estes esforçados capitalistas, irmanados na mesma luta editorial dos impagáveis camaradas, mais ou menos trotsquistas, do irrequieto Bloco?Vejamos: embora não sendo o mais poderoso, é justo destacar, à partida, António Dias da Cunha, pelo seu empenhado envolvimento e posição financeira e social na «Publicultura». O conhecido africanista dos bons velhos tempos do colonialismo e hoje presidente dos «verdes» nunca teve problemas em dar o seu apoio a vermelhos ou cor-de-rosa. Do arco financeiro integrante da «Publicultura» impõe-se mencionar também o grande capitão da banca, Jorge Jardim Gonçalves, hoje, por desgraça sua e principalmente dos accionistas do BCP, a enfrentar uma queda superior a 50 por cento, só este ano. José Roquette surge representado por Dias da Cunha. De resto, Roquette só está enquanto o seu consabido «feeling» o permitir. O caso Banesto é exemplar.Os Mellos marcam presença através da Companhia de Seguros Império.Abel Pinheiro, alto cargo do CDS, mas com experiência de parcerias várias, editoriais e políticas, percebe-se que mais uma vez tenha alinhado, agora via «Autodril». «Abel Pinheiro está em todas», dizem dele alguns amigos. Exagero! Apenas em quasi todas.Presença paradigmática é a de Godinho Lopes, homem de teres e haveres, olá! A «Soconstrói» já lá vai, mas nesta aventura bloquista ficou mais uma vez a ver navios.E para que não se julgasse que a «Publicultura» era uma brincadeira infantil do capitalismo, por interpostos doentes do trotsquismo «aggiornato», aí aparacem a participar, neste «bodo dos pobres», os grandes tubarões mediáticos: Paes do Amaral, o diáfano conde de Alferrarede, através da sua «Media Capital» e o tutelar Pinto Balsemão, com a sua «Sojornal». Autêntico «Citizen Kane» à portuguesa, PB provavelmente já não se recordará da minudência. Tita, sua mulher, compassivamente, dir-lhe-á como tudo se passou e mostrar-lhe-á o Diário da República.Dos renomados capitalistas passemos, velozmente, a outras categorias dos cerca de 60 accionistas da «Publicultura».Entre os políticos, tem piada descortinar ali, além do Miguel Portas e do João Nabais, o ex-PC Barros Moura, de braço dado com Vera Jardim; o ex-MÊS José Manuel Galvão Teles; o ex-PPD longínquo Sérvulo Correia; e ainda Nuno Teotónio Pereira, não se sabe se como político se na qualidade de arquitecto. Por arquitecto, também lá pintava o grande e simpático Fausto Correia.Genericamente, mencionaremos apenas o PC Luís Francisco Rebelo, hoje em dia «cantando e rindo» à frente da SPA, de que é presidente vitalício, sabe-se lá, até, se primeiro monarca da dinastia Rebelo. Rosalina Machado faz ali um figurão, que isto de uma presidente de agência de publicidade dá imenso jeito a um editor em palpos de aranha.A fechar, um produtor de fitas: o camarada Paulo Branco, celebrado angariador de subsídios, que com aquela cara de «tou xim!» leva qualquer um à certa. E, como se vê, ainda lhe sobram uns cobres para investir noutras «más acções».E ficamo-nos por aqui, porque o espaço é curto e as histórias não acabam. Até à próxima.

Nota:1. Para os ignorantes: Chambaril é um pau curvo, semelhante a um arrocho, que serve para pendurar o porco depois de morto e sangrado, por alturas do Natal. Nessa posição, o animal é desmanchado, cumprindo-se, assim, o destino para que fora criado. Chegar a chambaril significa, pois, atingir a plenitude de uma vida predestinada. Nas Beiras é (ou era) costume ouvir-se, em relação a quem, pelo seu aspecto ou falta de saúde, não se dá muitos anos de vida: «Este não chega a chambaril».

pal-plus


hora


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Confiança ou falta dela





Muito se fala em confiança mas parece-me que a oposição à gestão comunista da câmara da moita se encontra resignada. Será que tiveram conhecimento das últimas sondagens? Que efeito desmobilizador terão tido esses resultados?

Será por incompetência?

Bem, não sei, mas chega a dar pena a falta de argumentos da oposição. Nas próximas eleições autárquicas a vitória da CDU vai ser bem mais expressiva e se hoje as sondagens dão este resultado a continuarem a trabalhar assim, vai haver uma hecatombe no Bloco de Esquerda que quase desaparece.

Então não é que...

O comandante dos bombeiros na cerimónia de inauguração do quartel tratou a Dona Euridíce por Vereadora e não por Governadora Civil;

Que no Bloco de Esquerda da Moita a liderança é disputada nos corredores e o lobby de Alhos Vedros está a sair enfraquecido perante o grande artista moiteiro;

A organização do PSD Moita, ou seja os dois militantes activos, nem se preocupam em preparar reuniões;

A arte de bem escrever



Vitor Barros

No artigo de opinião nem uma única referência à falta de apoio estatal aos atletas, nem sequer à falta de apoio das federações. O homem apenas pretendeu bater na Câmara e alguém lhe contou mal a estória. Estratégias à António Chora, que gosta de atirar para o ar. Desta vez tenho a certeza que o feitiço se virou contra o feiticeiro e relativamente ao feedback do artigo parece-me que Vitor Barros morreu politicamente, ele e a credibilidade do BE.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

BE braço armado do PS

Bloco de Esquerda e PS cada vez mais próximos

Depois de andarem de mãos dadas e aos beijinhos a distribuir documentos na freguesia da Moita, agora o BE assume-se como braço armado (em parvo) do Partido Socialista. A mais recente e mais parva, provocadora, indecente e intelectualmente fracturante (ia caindo da cadeira a ler o artigo de opinião e podia ter partido um bracito), iniciativa do BE é este artigo de opinião (de outros, do Professor Tito e companhia) de Vitor Barros, que devido ao seu conteúdo merece honras de comentários a itálico e negrito e tudo.

Da (in)competência da Câmara da Moita- publicado no Rio em http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=1283


Faltam poucos dias para os três atletas do Ginásio Atlético Clube da Baixa da Banheira – a Cátia, a Patrícia e o Humberto – envergarem a camisola da selecção portuguesa no Campeonato do Mundo de Trampolins e de Tumbling a realizar no Canadá. – Isto é verdade.

Esta última modalidade tem as suas especificidades e exige especiais condições de treino, nomeadamente uma pista de 30 metros permanentemente montada. Ora o espaço coberto do Ginásio só permite metade da pista, que tem de ser armada e desmontada pelo atleta e pelo professor em cada dia de treino. – A pista utilizada foi adquirida com o esforço da Câmara Municipal da Moita que segundo a opinião do articulista não apoia.

Não havendo as condições mínimas indispensáveis para uma preparação adequada do atleta, o treinador tem procurado oferecer-lhe os serviços de outras colectividades melhor apetrechadas, mas muitas vezes, por razões óbvias, não o consegue. – O treinador ou um jovem dirigente do Ginásio que tudo fez para que se arranjasse um espaço? Vamos lá ver Vitor, quem te conta o conto acrescentou um ponto ou é só a tua veia anticomunista a dar de si?

Para obstar a estas dificuldades, que urge ultrapassar de imediato, os professores Vítor Duarte e Idalécio Mariani solicitaram uma reunião à vereadora da Cultura e Desporto, na qual lhe sugeriram que tomasse as diligências necessárias para contactar os responsáveis pela antiga GEFA, a fim de possibilitar a utilização das suas instalações durante três a quatro semanas. Na eventualidade destas negociações falharem, alvitraram-lhe, em alternativa, que providenciasse a cedência temporária do Pavilhão da Câmara. – Os treinadores reuniram várias vezes com a Vereadora e a questão do Pavilhão da Câmara não foi posta de parte. Outros espaços foram disponibilizados.

Satisfeitos com a aparente disponibilidade da vereadora em ajudar, aguardaram esperançados pelo telefonema da dita; todavia … o telefone não tocou. Perante este facto, a funcionária da Secretaria do Ginásio tomou a liberdade de «importunar» o sossego desta nossa vereadora, que deveria ser da Cultura e do Desporto, inquirindo-a sobre a solução encontrada para os atletas. Como o leitor já imaginou, a resposta foi que não tinha solução. A funcionária do Ginásio não deve estar muito contente de se ver metida nesta embrulhada ainda por cima com mentiras, mas para o Bloco de Esquerda tudo vale, menos chatear os donos, o Partido Socialista..

Mas a imaginação dos homens não deve ser menosprezada. Os citados professores tiraram um coelho da cartola. O Ginásio tem um espaço não coberto, usado para futebol de cinco, e, se bem o imaginaram, assim o fizeram: aproveitaram este espaço para colocarem a pista de 30 metros de Tumbling, onde os atletas, ao frio, ao vento e na semiobscuridade proporcionada por uns fracos holofotes, se preparam para representar Portugal no Campeonato do Mundo.

E pronto. E ponto final. Que os vereadores não são eleitos (ou nomeados) para resolverem os problemas dos clubes e dos seus atletas; mas tão só para os convidar a abrilhantar os seus saraus, o dia da liberdade e o 1.ºde Maio no Parque José Afonso. E também, naturalmente, para hipocritamente os felicitar quando chegarem do Canadá com alguma inesperada medalha ao peito. –Falta dizer que a Câmara Municipal da Moita para além de ter ajudado a adquirir a pista vai contribuir financeiramente para custear parte das despesas dos atletas, bem como a Junta de Freguesia da Baixa da Banheira e que o próprio professor Vitor Duarte, eleito pelo PS na Assembleia de Freguesia, louva a Junta de Freguesia por este apoio, criticando a Federação por esta não apoiar e as estruturas do governo PS por nada contribuírem para a boa prática deste desporto. Os apoios da Câmara e da Junta não estavam orçamentados pelo que se não fossem atribuídos não seria nada do outro mundo.
Vítor Fernando Barros

* O 25 de Abril no Parque Zeca Afonso é organizado pela Junta de Freguesia da Baixa da Banheira com o apoio das Colectividades. Vitor Barros estude, olhe que para professor não passou no teste.
Na minha opinião o Sr. Vitor Barros tem de pedir desculpa a todos os leitores do Rio ou então, para a próxima, escrever apenas a verdade e não ir em cantigas do bandido.

- O itálico e o bold faltaram à chamada.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

A mentira tem perna curta








A mentira e os jogadores do Benfica, é claro, que não entendo porque é que querem mais avançados. Se tivessem o Liedson ...

Mas passemos ao que interessa. Anda muita gente preocupada com o Tratado Constitucional, uns porque este não foi tratado outros porque ainda vai ser. Eu que já o li, ou pelo menos, uma versão, considero que aquela obra de arte não referendada era capaz de dar um bom livro de cabeceira de Salazar.

Acordem portugueses o futuro está nas vossas mãos. Não pode o governo prometer que faz um referendo para aprovar o Tratado e a seguir não o fazer. Sabemos que o Partido Socialista não costuma cumprir as promessas, mas esta afecta a nossa vida de tal maneira que temos de os lembrar, e podemos começar no dia 18 da grande manifestação que irá demonstrar aos outros chefes de estado europeus que nós não gostamos de ser os últimos da Europa. Merecemos melhor.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mário da Silva

Estou triste, o Marinho arrumou as botas
Estou triste, o Marinho foi embora
Estou triste, Estou triste

Volta Marinho

sábado, 13 de outubro de 2007

BE e as lutas dos outros

Então não fui ver a iniciativa do BE e não ouvi falar de Lutas. Se calhar é porque tinham de falar no PCP e isso não.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Cu - rri - cu - los (2*2)



Então a nossa preocupada e derrotada governadora civil andou a assinar cheques nos últimos dias como vice-presidente eleita pelos militantes (mais próximos) do Partido Socialista da CCDR-LVT, que agora distribui como governanta, perdão, governadora civil.

Nem na Nigéria isto acontece. Se pensavamos que havia coisas más esta é uma delas. O PS manifestou-se contra os governadores civis. Dizia que era coisa do fascismo, e aí, reconheço que a Euridíce tem o perfil e o cu - rriculum necessário para o cargo. Mas passar cheques numa função e depois distribuí-los em outra é no mínimo do aceitável abuso de poder.

Perfis

Anda um indíviduo, que se apelida de Brocas (sim ainda existem pessoas que se gostam de chamar nomes), que fala sobre tudo e sobre nada, uma espécie de Salazar que do seu ponto de vista, percebia de tudo, claro que está que tudo se resumia a regras que ele criava e que tentava que todos, ou quase todos (alguns irredutíveis gauleses, perdão comunistas, ainda resistiam) as seguissem.

Do ponto de vista dos postes, ou post´s, ou artigos, ou textos, ou trampa porque o que ele escreve não vale rigorosamente nada, ainda que as fotografias se aproveitem, ou parece que não, só aquelas em que ele carrega no botão sem querer, quando a objectiva aponta para o chão.

A modos que é um perfeito idiota. Perfeito porque como cria as suas próprias regras parece o Humpty Dumpty em cima do muro, no seu mundo das maravilhas. Reparem que não o comparei com a Alice, porque essa é do Benfica e anda metida com o Mário da Silva. Ah, e já agora desconfio que tem uma relação homossexual com o Mário da Silva, andam sempre aos beijinhos e de mão dada no Parque das Salinas a fazer click.

Já agora parece que um dos temas preferidos deste "homem" é alusivo ao Natal e às decorações das montras da Av. General Humberto Delgado. Há quem diga que é um apaixonado pelos romances da Ágata, perdão músicas da Romana.

Por último, se me apetecer, porque o blogue é meu e eu é que mando aqui e em casa, porque moro sozinho, sei que o Mário da Silva gosta de ler os romances da Sabrina e a parte GAY do correio do leitor da Maria. Sei porque uma vez vi-o a pastar, perdão a ler a revista junto à Santa Casa da Misericórdia perto de um tal João.

Por último e porque me apetece vou deixar aqui uma pequena reflexão. Porque é que o Mário da Silva ainda não veio responder a este post. Ah, ele pode dizer que ainda o estava a escrever e já estava a desafiá-lo. Pois, pois, os mediocres são assim.

Ah e Brocas, tens de deixar de andar mal acompanhado e vestir à homem.

E mais falta-me contar a origem do Brocas, mas só a partir da adolescência, altura em que ele andava na toxicodependência com o av2, nessa altura o Brocas sofreu um grande desgosto de amor e nunca mais deixou as brocas, porque o av2 nessa altura conheceu o av1 lá nas noites travestis de Lisboa e abandonou o Brocas, que até hoje ainda continua desgostoso na sarjeta, é por isso que ele só tira fotografias ao chão.

O facto de ser amante do Mário da Silva, não ameniza a sua dor nem o seu desgosto, é mesmo apenas pelo sexo. O Brocas para entar reconquistar o av2 ainda se tornou traveca, mas nunca conseguiu emprego no Conde Redondo e ficou-se pelas esquinas entre Alhos Vedros e Moita, pois o Conde Redondo já estava ocupado pelo av1 e pelo av2.

Ainda hoje o Brocas tenta agradar aos AV's para ver se é aceite, é por isso que tenta balbuciar sobre todos os assuntos e copia tudo o que os AV's dizem. O pior é quando ele tenta pensar, pois não consegue executar essa tarefa (pensar), só sai mesmo porcaria, mas pronto é o reflexo da condição miserável do Brocas com o seu penteadinho ridículo à Camacho, aposto que também deve ser lampião.

Ah e o Mário da Silva...

Perfil

A pedido de várias famílias e algumas associações de defesa das espécies em vias de extinção, divulgo aqui o perfil de Mário da Silva:





















quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Re - flexões



Os nossos conhecidos do avp resolveram diagnosticar o meu estado de saúde, ligando-me a um ventilador alimentado pelo António Ângelo. Estratégia curiosa mas profundamente errada uma vez que este blogue não foi criado para colocar a credibilidade de António Ângelo em causa, porque ele próprio o fez. Tenho em minha posse vários relatos, de pessoas identificadas que afirmam que António Ângelo disse coisas como estas em reuniões:

1- A Câmara da Moita está a querer desvalorizar as terras da Barra Cheia e dos Brejos para depois as expropriar;
2- Informou erradamente, com interpretação de bases legais que não existem, mas são maçudas várias pessoas colocando-as contra a CM Moita;
3- Recolheu apoios do PS, quer da Moita quer do Montijo, para colaborar nesta estratégia;

Esta é uma via, a outra a do ridículo, não vem do António do Telhado mas sim de António Ângelo. Todos se lembram das discussões infantis sobre o debates, sobre convites à participação das populações em reuniões públicas que nunca se realizaram, sobre afirmações nunca provadas…

Por outro lado António Ângelo no seu blogue usou e abusou da velha técnica de colocar palavras na boca de terceiros. É célebre a polémica com elementos da Junta da Moita e da Baixa da Banheira.

Por último, o seu desaparecimento de circulação, depois de um anunciado retomar de actividade não é relativo a uma mudança de estratégia, mas sim ao retirar de apoios e a um puxão de orelhas. Neste momento só o BE, e como sabem meia-dúzia de socialistas, acreditam nas palavras de Ângelo. Não vingou a sua estratégia. Os seus concelhos ao seu antigo partido o PCP, caíram em saco roto e várias camadas da população se voltaram contra este homem, que nos tempos que correm tem um peso político nas nossas terras semelhante ao de Salazar.

Devido a questões profissionais e ao bom desempenho do Sporting não tenho tido tempo para escrever. Vou retomar de uma forma temperada, com alho e cebola, mas continuo a acompanhar o que se passa no concelho e até sei que uma carta aberta enviada pela Junta de Sarilhos Pequenos ao Presidente da Câmara não foi da vontade do seu Presidente, foi imposta pelo PS. Contaram-me que o nosso Presidente da Câmara recebeu uma chamada de Pedro Braziel a pedir desculpa e a lamentar-se da pressão. Esta acção sobre Pedro Braziel poderá ser fruto da tomada de posição deste na última Greve Geral, contra o Partido Socialista.

Será que Pedro Braziel já viu onde está metido?

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Anónimos que não gostam de anónimos

Parece que o Mário da Silva não gosta de anónimos. Reformulo, gosta de anónimos mas só daqueles que conhece.

É uma pessoa com elevado sentido estético e não passa cheques em branco, apenas faz transferências.

Grande pachora!

Um abraço, ó Mário.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Quem nos governa




















O nosso Presidente foi eleito e nem precisou de abrir a boca.














O nosso primeiro foi eleito e nem precisa de cumprir aquilo que prometeu.



A nossa governadora nem precisa de ser eleita.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Uma mão cheia de nada

Como Mário da Silva, vulgo, ou vulgarucho MDS, ficou ofendido por eu considerar que a sua vida é um vazio, vamos, de seguida, após um breve intervalo, apresentar o II Capitulo da sua fascinante estória (como escreve e bem António Chora):

























THE END