quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Nacional-socialismo contra a EDUCAÇÃO

Era uma vez, uma terra à beira mar governada pelo governo nacional-socialista rosinha, eram uns ditadores que vendiam a terra aos estrangeiros e escravizavam a população, que era flexibilizada conforme a vontade dos empresários sem escrúpulos que eram amigos do Soreich, um falso engenheiro que tomou o poder. Entre os muitos abusos do governo nacional-socialista, o medo e as ameaças eram o que mais dominava, era o lado mais visível da ditadura rosinha. Até que um dia o ditador Soreich tentou aplicar o pior dos golpes, tentou destruir a educação, começou por querer destruir os cursos de linguas, literatura, história, arte e todas as ciências socias e humanas, resumindo todos os cursos que estimulavam e apelavam ao pensamento e à reflexão. A filosofia foi mesmo considerada crime, os pensadores eram inimigos, o número de telenovelas e jogos de futebol aumentaram, assim como os programas pseudo dramáticos, os media controlados eram chamados a colaborar neste ataque contra o pensamento e educação. A próxima fase do ataque foi destruir os professores, como se atrevem eles a querer um ensino de qualidade? como se atrevem eles a querer os alunos bem preparados? O objectivo do governo nacional-socialista é uma enorme maioria sem educação, sem cultura, apenas uma mão de obra escravizada e obediente, afinal não precisam pensar porque o grande Soreich cuidará de tudo. No entanto os professores revoltaram-se, manifestaram-se, denunciaram o que se estava a passar, contaram as ameaças, ameaças feitas por representantes do governo nacional-socialista rosinha. As ameaças eram simples, ou os professores passavam uma elevada percentagem de alunos mesmo que estes não mereçam ou recebem uma má nota na avaliação e são enviados para o campo de concentração do desemprego situado em Socrauschwitz. O grande propósito era o governo nazi rosinha, mostrar no estrangeiro que a educação na terra à beira mar era muito boa, que as afirmações de ditadura eram apenas calúnias. Acontece que os professores enfrentaram o governo nacional-socialista rosinha e continuaram a manifestar-se na rua e a denunciar as situações, foi então que Soreich os acusou de serem judeus vermelhos, acusou-os de serem democratas e mandou as SS tirar os nomes de todos os professores que falaram aos media mais rebeldes que lhes deram voz. Esses nomes foram enviados para a sede da Gestapo para as devidas retaliações serem feitas contra esses professores judeus. No entanto a luta não vai parar, os professores vão continuar a lutar pela BOA EDUCAÇÃO, e em conjunto com outras forças lutar pela LIBERDADE, contra a ditadura do Soreich. VIVA A EDUCAÇÃO VIVA A LIBERDADE E DEMOCRACIA.

17 comentários:

Anónimo disse...

Excelente retrato da realidade, muito muito bom.

poca disse...

queria eu que tudo isto não passasse de um sonho mau..
e que amanhã ao acordar.. tudo tivesse voltado ao seu lugar..
melhor melhor seria reconhecer-nos o mérito, restituindo-nos as condições.. recolocando as pessoas nos escalões devidos.. reembolsar as pessoas pelas perdas destes anos de espera já neste final do mês!
aí sem dúvida eu gritaria Viva!

Anónimo disse...

Pois é mas desenganem-se aqueles que pensam que os sonhos maus se vencem ao acordar. A luta pelos direitos é fundamental.

Abaixo este governo e os elementos que constituiram os outros!

Zé do Talho

Anónimo disse...

Muito bom post António, é a triste realidade em que nos afundamos cada vez mais, mas há que lutar e nunca desistir.

Anónimo disse...

Lutar sempre, a educação assim como a saúde são os nossos bens mais preciosos, grande post.

Kitty Fane disse...

Concordo. :-)

Anónimo disse...

António tiveste muito bem, infelizmente este governo usa e abusa da ameaça e tenta que haja um clima de medo, há que denunciar sempre.

A disse...

"Qualquer um chega a ministro da educação!"






...e já agora a Primeiro Ministro.
E devo acrescentar, a Presidente da República.
Não devo nem vou elucidar quem quer que seja sobre o assunto da Educação, por dois motivos: porque considero que quem queira estar informado deva ler jornais ou ao menos interessar-se pelas notícias e debates que fazem parte desta palhaçada de desgoverno que temos, e porque não me apetece fazer humor de um assunto que considero sério e que me é bastante pessoal. Não sei se a alternativa de Menezes e do "seu" PSD farão alguma mossa ou sequer se este PS alguma vez sairá do Poder, uma vez que lá chegou com maioria absoluta. Alguém votou no "sr engenheiro", eu é que não fui. E não sei sequer se ao demitir a ministra, adiantaria algo ao estado das coisas, ou se modificaria mesmo o que quer que fosse. Todos os cancros deixam metástases e este não é excepção.
Considero de louvar como é que a incoerência se pode personificar assim tanto, a incompetência e o autismo de um ministro que antes de tudo, deveria saber dialogar e estar atento às contrapartidas de TODOS os professores. A grande questão aqui nem sequer se trata de qualidade, de uma boa avaliação do corpo docente nem se temos um Ensino digno e capaz em Portugal: a verdadeira razão para aquilo que se está a verificar nas alterações do Estatuto da Carreira Docente é DINHEIRO. Números. Reduzir o número de horas de algumas disciplinas equivale a reduzir emprego e vagas nas escolas = dinheiro nos cofres. A solução é, portanto, cortar nas despesas da Educação. Fácil. Instituir o medo também. Reduzir as hipóteses de progressão na carreira e congelar ordenados com o pretexto da avaliação é fácil, mas não é mais que areia nos olhos. E não é preciso ser-se ministro para se chegar a esta conclusão.
O problema dos professores não é medo de serem avaliados: é medo da humilhação pública a que estão sujeitos com esta avaliação, é medo do desemprego, é a revolta contra alguém que se insurge acima de qualquer democracia, levando em frente políticas nunca antes tão contestadas no país, depois da ditadura. É a raiva contra este Governo e este Primeiro-Ministro que se julga acima de todos, que EXIGE qualificações da parte de todos os trabalhadores deste país, mas continua alheio aos escândalos e às mentiras envoltas nas suas próprias qualificações. Que ainda não explicou todos os últimos acontecimentos relativos às obras que assinou e que continua a ter uma licenciatura entre-aspas.

Este Governo é um cancro que privilegia o facilitismo, a incapacidade de trabalho e a falta de disciplina nos alunos. Basta ler o novo estatuto do aluno, não é necessário recolher nomes de inspectores que obrigam professores a passar os meninos. Reduza-se o número de negativas!, grita o Ministério, para parecer bem à U.E. o número de pessoas tão inteligentes que temos em Portugal, quando sabemos que a maioria dos alunos não sabe fazer contas de dividir ou quem escreveu Os Maias. Não reprovem as crianças pois serão AVALIADOS em função do número de reprovações que fizerem!! Isto é um ultraje, uma vergonha. E temo que isto já não vá lá com demissões de ministros, nem sequer com o que quer que possamos fazer nas ruas ou quantos argumentos e pressões todos os partidos da Oposição tiverem junto da Assembleia da República.


Eu tinha vergonha de exigir aquilo que não tenho. Este Governo e este Primeiro-Ministro lembram-me o autoritarismo de Salazar nas suas políticas, fazendo-se valer da sua maioria absoluta, recusando ouvir seja quem for. Não há esquerdas nem direitas neste país, há sim um grande jogo de interesses, há sacos azuis nas autarquias, há betão por todo o lado, feito a martelo, envelopes de dinheiro debaixo da mesa entre autarcas e construtores civis, há processos deixados para trás, Casas Pias e afins, Apitos Dourados, não há Justiça, não há Saúde digna e igual para todos, a Segurança Social é um buraco, não há emprego, há milhares de licenciados desempregados, há pobreza, há fome, há um povo demasiado ignorante para se preocupar, demasiados jovens sustentados pelos pais a beberem e a drogarem-se demais, há, acima de tudo, como sempre houve neste país, muita desinformação, e muito pouco amor à educação e à cultura. E muita vergonha de se ser português.
Das duas uma: ou o senhor Presidente da República dissolve a Assembleia ou tiramos os cravos das espingardas, porque se isto não é uma República de direito democrata e livre, utilizem-se as medidas extremas. Os estudantes de Coimbra tiraram Salazar do poder e o golpe militar de '74 deu-nos o fim do Estado Novo. Penso que alguns milhares de professores já fariam mossa. E já é altura de mudar o rumo das coisas.


;)

Anónimo disse...

Todos temos que nos consciencializar e lutar, unidos sempre, este governo é o pior de sempre desde o 25 de Abril, ameaça-nos a todos. Bom texto António e bons comentários aqui também, especialmente da "A"

António do Telhado disse...

Obrigado a todos pelos comentários muito bons, esta é uma luta de todos, porque a educação é o futuro de Portugal, dou também as boas vindas as pessoas que aqui vieram pela primeira vez e que contribuiram com muito valor.

Anónimo disse...

Que belo texto António, uma profunda reflexão sobre o estado de sítio em que se encontra este país.
Sócrates atacou em todas as frentes, com especial enfoque na saúde(pois que morra o povo)na segurança social(pois que seja pobre e sem ajudas para ser dócil)e na educação(quanto mais ignorante melhor, menos exige)
Eu sou um modesto merceeiro, sou do tempo dos mestres escolas e da menina de 5 olhos, mas mesmo assim ainda fui um previligiado por aprender a ler
Assim consegui ler grandes escritores, como Alves Redol e assim aprendi cedo o que era a exploração e a entender que os ricos só o são porque exploram.
Obrigado António por nos proporcionáres momentos agradaveis e muito úteis
Um abraço de merceeiro honesto

Anónimo disse...

Está espectacular este post, com um retrato perfeito do que tem acontecido. Força António e força a todos nesta luta.

Anónimo disse...

Este post está absolutamente fantástico, só não digo que tem piada porque retrata uma triste realidade. Resistir sempre.

Anónimo disse...

Num texto muito bom, toda a verdade da nossa triste realidade.

Anónimo disse...

Amigo Merceeiro Honesto tem toda a razão no que diz, obrigado pelo contributo, assim como a todos os outros. Unidos venceremos.

Luís Morgado disse...

Sem dúvida interessante, embora ficasse melhor se estivesse publicado bo Banheirense...

Anónimo disse...

E porquê urso? Esta é uma luta de todos, o futuro da educação interessa a todos.