terça-feira, 11 de setembro de 2007

Contos da Festa da Moita

A vida dupla de Av1 e Av2

Av1 tinha tudo para ser um homem de bem até que conheceu Vanessa Tatiana Pissanova, esta/este seduziu-o e numa noite louca, depois de beberem 5 pastéis de nata, o amor foi consumado. A partir deste dia Av1 só usa base e sombras roxas. Claro que nesta sociedade retrógrada Av1 sentiu necessidade de esconder o seu verdadeiro eu, razão pela qual não assume a sua identidade, e que responde à noite e na clandestinidade por Av1, que significa em grego, aquele que espera a sua vez. Numa noite de trabalho no Conde Redondo, já em horário extraordinário não declarado às autoridades, depois de sair de Monsanto onde trabalhou o 1º turno, conhece um transformista a quem, por falta de imaginação chamou de Av2. Esta dupla tornou-se inseparável até porque se complementam, um não sabe escrever e o outro não sabe “atar os atacadores”. Passados 10 anos e muito dinheiro, mais precisamente $24,275.22 como se pode constatar no seu local de trabalho, onde se reivindica os direitos dos transformistas, esta dívida finalmente começou a ser paga. Mas perguntam-se todos: como é que duas pessoas conseguem dever tanto dinheiro? A resposta encontra-se na conta que têm na Sex Shop, Animais e Outras Coisas que tais, em vibradores, fatos de latex, galinhas e alguns porcos.


Outra razão fundamental para deverem tanto dinheiro e trabalharem à noite no Conde Redondo,(além de gostarem claro) tem a ver com o facto de serem toxicodependentes, foi o Av2 ex anarquista bem intencionado, que introduziu, além de vibradores, o Av1 no mundo da droga, esta triste realidade é disfarçada a muito custo no seu dia a dia, imaginem os problemas que eles têm para esconder isto das famílias, como resultado dessa pressão a esquizofrenia foi crescendo e agravando-se. Foi então que numa sala de espera para uma consulta de psiquiatria conheceram o nosso amigo antónio(não do Telhado) e assim nasceu um delírio mirabolante que os acompanha desde aí, sonham tornar-se especuladores imobiliários de sucesso, têm vários planos, alguns deles passam por destruir a Amazónia para fazer casinhas para as familias carenciadas e todos os travecas do mundo, sonham com uma comunidade gay onde possam viver livremente aquilo que são.

Qualquer semelhança com a realidade deste conto ficcional é pura invenção das vossas mentes deturpadas. A liberdade dos criativos deve ser um valor a ser defendido por todos assim como a verdade dos factos.

10 comentários:

Anónimo disse...

A verdade é assim, contada com humor, mas não deixa de ser verdade.

AV disse...

Muito engraçado, obrigado.
Peço autorização ao António do Telhado, para ilustrar este texto com imagens sado-maso e pubicar no AVP.

AV2

Anónimo disse...

Chamo a isso trabalho de sapa.
Há muito que andas a querer saber quem eles são, e agora recorres a uma ficção pidesca para ver se eles se ofendem e se descuidam.
Apesar de considerar que dali não levas nada, também reconheço que essa tua pseudo inspiração não passa de mais uma das características daquelas que fizeram escola no teu partido e que, obedientemente, a colocas em prática


Eu sou o 14
10 de Setembro de 2007

Anónimo disse...

Tens autorização AV2

Anónimo disse...

14 toma a medicação que isso passa-te

Anónimo disse...

Gostei desse conto, o humor tem sempre lugar, muito bom.

Anónimo disse...

eu sou cócó e sou tótó, sou o 14, sou mesmo estúpido e imbecil e nunca nada de jeito, sou um ranhoso e mentiroso. sou o 14 nada jeitoso e não tomo a medicação

Anónimo disse...

não digo mesmo nada de jeito, mas não quero tomar os comprimidos, não queroooooooooooooooooooo, não tomooooooooooooooo

Anónimo disse...

eu sou maluco, tão fodidos comigo, tão fodidoooooooooooooooosssssssss ahahahahahhahhahhahahahahahahhah

Anónimo disse...

O PCP entrou com esta aberração que dá pelo nome de António do Telhado (será do Telhados de Vidro) na era da informática, é pena aparecer com dois blogs o Banheirense e este, escrevem tanto neste que deixam o outro aquele onde aparecem como pessoas de bem (como se alguma vez o fossem) ás moscas e dasactualizado