quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A louca estória de Res Publica





















Res Publica que em grego quer dizer, aquele que estica a mão, cresceu no seio de uma familia disfuncional.
Cedo percebeu que ninguém queria brincar com ele e nem os subornos aos outros meninos lhe traziam companhia. A principal brincadeira de respublica era brincar aos líderes. falava durante horas ao mesmo tempo que reproduzia uma cassete com aplausos.
Vários vizinhos fizeram um Abaixo-assinado contra este tipo de comportamento ao que res publica respondeu com cartas a denunciar os podres imaginários de todos aqueles que ousaram enfrentar a sua liderança. Naqueles tempos assinava como bate na avó.

Depois a entrar na puberdade res publica teve problemas na escola. Célebres são os episódios com a professora maria. Um deles o mais elucidativo, ocorreu num mês de inverno, após a avaliação de um teste e no qual não houve respostas a perguntas.
Res publica questionou o sistema de ensino porque considerava que em democracia, os direitos dos alunos lhe conferiam a passagem de ano sem esforço. Fez vários requerimentos, cada um com 114 páginas, que dirigiu ao governo, ao ministério da educação, ao frei paulo, ao sting e ao presidente do cambora fc no vietname. Conseguiu mobilizar as massas para a luta, angariou cerca de 20 escudos, verba subtilmente rapinada a um dos vizinhos que ousaram contestar a sua actividade em criança. No final todos, os 3, reconheceram que res publica tinha razão e que a ausência de respostas às perguntas do teste derivavam da situação criada pelo bater de asas de uma borboleta na Nova Zelândia.

Anos mais tarde e já com o 7º ano concluído com louvor e distinção, à custa de 3 000 000 001 requerimentos e umas tantas festas na cabeça, res publica resolve formar uma lista para concorrer à associação de estudantes. De entre várias propostas salienta-se a seguinte:

Propomos a colocação de palanques na imposição de não haver palcos no recinto escolar, de forma a res publica poder orar livremente e a qualquer hora, da noite ou de dia, para elucidar os queridos alunos dos seus direitos.

Claro que res publica ganhou e a sua vontade foi materializada. o zé antónio ainda se lembra do fim de semana enfandonho, conhecido assim porque res publica discursou durante 3 vintenas de horas, sobre as suas qualidades e sobre as lacunas do sistema. Fausto até lhe dedicou uma música adaptada do sunday bloody sunday dos u2.

Um ano mais tarde e depois de chumbar no 8º ano, contesta todos os professores e exige ser docente. Enviou 3 000 requerimentos para várias associações portuguesas e estrangeiras que cedo o apoiaram e levaram ao despedimento de todos os professores que discordavam de Res Publica. Assim o nosso estranho personagem tornou-se o único professor da sua escola, acumulando com a função de aluno. Mas não tardou a verificar-se incompreesão por parte dos preguiçosos alunos. Res Publica foi o único a passar de ano, todos os outros chumbaram e começaram a enlamear o nome do bom homem. Disseram de uma forma nunca vista, falsidades e barbaridades que levaram a que Res Publica deixasse o seu cargo de professor titular (enganam-se os leitores, já havia este cargo, res publica era muito à frente) e fosse ao rossio comprar um canudo de vendedor de banha da cobra.


Depois de tudo isto deixamos para mais logo o longo o resto da estorieta.

2 comentários:

Anónimo disse...

O especulador corrupto sempre assim foi, delira, inventa coisas, quer mudar o mundo conforme as suas vontades tal qual um déspotazito. Difama e ataca todos os que tentam impedir os seus esquemas de roubo, vigarice e ganância. É o que ele tenta fazer aqui no concelho da Moita, mas sem sucesso, porque todos já perceberam o que ele é.

Anónimo disse...

O res puta sempre foi assim, um especuladorzito ditador ganancioso e vendido, um mentiroso, ladrão e vigarista que gosta de denegrir quem diz a verdade e quem quer que as coisas sejam justas.