Já há alguns dias que estava para escrever sobre um comentário de Luís Guerreiro no arremacho que passo a transcrever:
Notícias AAG News disse...
Caro António, a verdade é que "O RIO", me salvou da total invisibilidade a que a CMM me tinha votado a partir de 28 de Março de 1997**detalhes a serem divulgados, ou não, conforme o estado do tempo.L+G
Vejam bem a cara de pau do homem dos azulejos. Então o homem não é contra a Câmara porque não consegue “mamar” . O empenho que coloca em acções contra ao seu município são facilmente explicadas pelo correcta actuação da Câmara em não dar de mamar a gulosos.
Pois, ainda bem que admite.
Mas passemos à frente, se por acaso Luís Guerreiro vivesse na ditadura salazarista e o Salazar lhe oferecesse uns “trabalhinhos”, pela ordem de ideias, Luís Guerreiro seria um incondicional apoiante deste. Legítimo, tão legitimo como as natas no leite e as formigas no chão.
Suponho que qualquer apoio, a qualquer candidatura autárquica que prometa uns trabalhinhos a Luís Guerreiro, resultam de muita refle-cifrão e entrega a causas comuns (da candidatura e da arte do azulejo).
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
O lg é mais um exemplo entre muitos, ele é contra a CMM porque a CMM não apoia os trabalhos dele, como se o dinheiro público fosse para apoiar a chulice de alguns pseudo artistas. Assim está explicado como esta gentinha é vendida, se a CMM apoiasse os trabalhinhos do lg ele era todo a favor da CMM, como não tem apoio é contra a CMM, ou seja o lg não passa dum vendido. lg vai trabalhar.
Obrigado pela referência e pela oportunidade de esclarecimento, a que pelos vistos tenho sido votado...
Tive encomendas da CMM depois de ter sido votado à invisibilidade a partir de 28 de Março de 1997, não é por isso que aventei essa invisibilidade, o factor passa por na edição do livro sobre o Artesanato no Concelho da Moita:
de.
Autoria: Maria Clara Curado dos Santos
Recolha: Realizada no ano 1989 e 1997
2ª Edição: Câmara Municipal da Moita
DASC – Divisão de Acção Cultural
Tiragem: 2 000 exemplares –1998
Fotografia: Jorge M. Feiteira da Silva
Capa: Luís Coelho
Tipografia: Regiset
Depósito Legal: 127455/98.
Não aparecer o meu nome e o meu trabalho, que desde 1988, aquando da minha primeira Exposição Temática no Posto de Turismo da Moita:
"O Concelho da Moita em Painéis de azulejos", que foi comprada em grande parte pelo governo local da Moita da altura e que desde então decora as paredes do departamento Sócio-Cultural da Câmara.
A autora do livro sobre Artesanato do Concelho da Moita sabia perfeitamente que a AAG, foi fundada em 1989 e que desde a sua abertura, sempre divulguei o nome do Município da Moita em dezenas de exposições pelo País.`
O motivo da invisibilidade a que a CMM me votou tem a ver com a data específica de 28 de Março de 1997, repare-se que a segunda edição do livro é de 1998, e com um facto específico que omitirei até achar conveniente, que deflagrou essa invisibilidade a que um sector da CMM me votou explícitamente.
O Sr. Brito Apolónia e o Sr. Lourivaldo Guerreiro, criam O RIO em 1998 e desde então colaborei de forma efectiva com esse jornal, nunca houve uma troca de dinheiro entre eu e O RIO, sempre trocamos serviços e foi esta colaboração na base da amizade que ajudou muito a AAG a sobreviver, dando-lhe visibilidade.
As encomendas da CMM, através dela ou da Junta de freguesia de Alhos Vedros sempre continuaram, desde 1997 até agora, por exemplo em Julho de 2007 fiz dois painéis para a CMM.
A invisibilidade não é por isso um factor económico, porque tenho tido um leque de encomendas suficiente para sobreviver e mesmo sem nenhuma encomenda da CMM, a AAG sobreviverá devido ao seu nome e à reconhecida qualidade dos trabalhos que oferece aos seus clientes, a própia CMM o reconhece porque me continuou a encomendar trabalhos, inclusive para oferecer a altas individualidades como Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio e isso posteriormente a 28 de Março de 1997.
L+G
Se o que escreve é verdade tenho de reconhecer que tem alguma razão, mas não entendo a sua fúria contra a Câmara Municipal uma vez que os responsáveis por tal acto estão assumidos.
Fúria contra a CMM?
Não tenho fúria contra a autarquia, tento dignificar, embelezar e divulgar especialmente a minha Vila, Alhos Vedros, que pertençe ao Concelho da Moita, ainda agora fiz um painel que retrata a história da AAG e a história do azulejo.
Ainda há pouco tempo entreguei à vereadora Vivina um projecto que foi publicado no RIO sobre a revitalização da feira de Artes e Ofícios, que recordo não acontece já há dois anos.
Entreguei á Vina, também um projecto em mãos sobre um ateliê de reciclagem de lixo urbano em Arte, o Bicho-Lixo, um projecto em parceria com o meu amigo Delei e optei por ser o Município da Moita a primeira escolha, não recebi até agora uma resposta concreta sobre este projecto que outros municípios estarão interessados.
A "fúria" a que se refere tem a ver com a minha colaboração com O RIO e com o AVP, mas eu sou livre de escolher as minhas amizades e considero estes dois meios de comunicação o mais importante que aconteceu ao município da Moita desde o 25 de Abril, defenderei sempre a liberdade de imprensa, como o retratei no painel comemorativo dos 20 anos do 25 de Abril, que está no bar do "Norte", na Baixa da Banheira.
A luta dos moradores da Vârzea da Moita, também me merece a minha simpatia, é uma questão apenas de lógica e justiça, você já viu que os terrenos AGRICOLAS foram primeiro desmatados pelos Caramelos, arroteados e depois comprados, como se pode retirar às familias que tal fizeram o direito de construir uma casa para os seus filhos ou plantar nestes terrenos preparados para a AGRICULTURA e ao ínves tornar esses terrenos em reserva ecológica? e olhe que nada ganho com isso, se observar todos os painéis que decoram a sua capela nenhum foi feito por mim...
Quando a reserva ecológica tem de ser junto às margens do rio, cujas muralhas não têm um arranjo decente desde 1957, e isto aliado à contínua subida das marés já alagou este ano por duas vezes a caldeira do Rosário.
O desprezo para com o rio e para com os munícipes é que me faz ter estas "fúrias" para com a CMM e olhe se lá estivesse outro partido que cometesse ou cometa estes erros também lutaria contra esse outro partido, toda a minha família é do PCP, o meu tio andou na clandestinidade durante anos e a minha tia na década de sessenta distribuía o Avante!
A minha mãe até hoje é militante desse partido.
Em 2005 assim que o Sócrates entrou para primeiro ministro entreguei o meu cartão de militante do PS, que era desde 1992 por discordar com a política de direita a que o PS retomou.
Sei muito bem que teria mais a ganhar se estivesse quieto, mas isso é-me insuportável, devido a esta deficiência que possuo de ser pela justiça e também porque prefiro mais ser odiado do que ser ignorado.
L+G
Não concordando com o que escreveu reconheço que me parece sincero, mas olhe que anda mal acompanhado, leia e converse com mais pessoas, vai ver que anda muito interesse escondido para lá da linha.
O livro "O Artesanato no Concelho da Moita" pode ser descarregado aqui:
http://www.cm-moita.pt/cmm/publicacoes/docs/artesanato.pdf
,se duvida da minha palavra pode conferir a minha invisibilidade nesse livro.
L+G
Enviar um comentário