A casa de Sócrates
Na verdade trata-se de uma casa senhorial no coração de Lisboa. São cinco assoalhadas dum 3º andar no edifício Heron Castilho. Tem 150 metros quadrados, avaliados em 800.000 euros, que custaram em Fevereiro de1996, 240.000 euros.
Antes vivia num modesto apartamento T2 na calçada Eng. Miguel Pais, em São Bento. Na garagem tem um Mercedes C230. Longe vão os tempos em que conduzia um modesto Rover 111.
Além disto frequenta restaurantes caros e usa fatos de marca. Como pode Sócrates viver como um homem rico, com 82 mil euros brutos (57 mil líquidos) que declarou ao Tribunal Constitucional ganhar por ano? Diz não ter rendimentos de quaisquer empresas, acções ou planos de poupança. O único património que diz ter é o carro, a casa e ordenado.
Esqueceu-se de dizer que foi sócio da Sovenco? Sociedade de Venda de Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está registado na matrícula da sociedade. No seu site Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, não consta este pormenor.
Segundo fontes, o Ministério Público está a investigar os investimentos governamentais efectuados nas áreas do tratamento de resíduos urbanos, e a sua relação com o financiamento de actividades partidárias, durante o período em que José Sócrates exerceu funções governativas (Ministro do Ambiente de António Guterres).
Uma das principais dúvidas recai sobre o processo de adjudicação do concurso para o sistema da recolha e tratamento de resíduos do Planalto Beirão.
A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis. A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio de Sousa.
Sócrates finge, agora, não se lembrar dessa sociedade que fez. E porque se tenta ele esquecer?
Porque:
Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa); no entanto recebeu o prémio do amigo José Sócrates, e agora é ADMINISTRADOR DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, com 20.000,00 euros por mês, mais extras.
Fátima Felgueiras - andou foragida da Justiça no Brasil dois anos; HOJE É ELEITA PRESIDENTE DE CAMARA DE FELGUEIRAS, e tem imunidade parlamentar.
Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua.
Compreende-se que Sócrates não se queira lembrar. Que "ricos" amigos, hein?...Como é mesmo aquele provérbio?...
"Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!"
Sócrates já não se lembra...Convém que o pessoal não se esqueça!!!
A Casa de Sócrates no registo predial, não passa de um simples apartamento.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
Grave muito grave, que bela cambada que se juntou, tudo bons rapazes e rapariga lá de Felgueiras.
A ser verdade e alguns dos casos são mesmo já comprovados, é mais uma vergonha deste desgoverno e amiguinhos.
É nojento, o povo vai vivendo na miséria e essa gente enche os bolsos.
PCP apresentou uma declaração de voto, na AR sobre o voto apresentado sobre acontecimentos no Tibete, em que considera que «não está em causa a manifestação de pesar do PCP em relação às vítimas» mas sim «uma grande operação contra os Jogos Olímpicos de Pequim.»
Tem cuidado Antonio que se eles veem o que escrevestes ainda vais despedido.
Voto do PCP ma Assembleia Republica
Voto n.º 146/X, de condenação pelos acontecimentos ocorridos no Tibete
Intervenção de Bernardino Soares na AR
Senhor Presidente,
Senhores Deputados,
O voto apresentado sobre acontecimentos no Tibete, traz considerações das quais discordamos, assentando em pressupostos que, reproduzindo mensagens difundidas internacionalmente (incluindo imagens de acontecimentos de fora da China apresentadas como tendo aí ocorrido), não correspondem com rigor à realidade.
Não está em causa a manifestação de pesar do PCP em relação às vítimas, o seu desejo de que os conflitos tenham uma resolução rápida e pacífica, bem como os seus princípios de defesa da democracia e dos direitos humanos.
O que está em causa de forma cada vez mais clara, é estar em curso uma grande operação contra os Jogos Olímpicos de Pequim, real mola por detrás de uma escalada de provocação e de muitas das falsas indignações a que vamos assistindo na cena política internacional.
É curioso aliás que continue a falar-se do Tibete como território ocupado pela China quando nem as potências que instigam e apoiam movimentos de orientação separatista que estão na origem das acções violentas, de que até o Dalai-Lama já se demarcou, põem em causa a integridade do território da República Popular da China, incluindo o Tibete como Região Autónoma.
Isso vem aliás acompanhado em geral de uma sistemática deturpação dos acontecimentos históricos. Seria preciso lembrar, para reintroduzir algum rigor, que desde o século XIII que o Tibete está unido, com diversos graus de autonomia à China, e que no início do século XX a região foi invadida pela Grã-Bretanha a partir da Índia. Seria até preciso lembrar que, à época da revolução popular chinesa, em 1949, vigorava no Tibete um regime feudal onde a maioria da população era constituída por servos e escravos, com uma forte concentração da terra e dos meios de subsistência, ou que o actual Dalai-Lama, antes de se assumir como dirigente do chamado governo no exílio, integrou ele próprio a 1ª Assembleia Nacional Popular da China que elaborou a constituição chinesa.
Neste processo invocam-se e inventam-se argumentos para justificar actuais e futuras linhas de confronto e de afronta ao direito internacional com origem nos mesmos de sempre, aqueles que já há cinco anos não se coibiram de também inventar a existência de armas de destruição em massa, como suporte de uma guerra que destruiu o Iraque e impôs incontáveis sacrifícios ao seu povo.
É por isso que assume especial importância neste caso o respeito pelo direito internacional, tantas vezes violado para dar lugar a acções de ingerência directa ou indirecta procurando impor interesses estratégicos e económicos.
É por tudo isto que não votamos o voto apresentado.
Disse.
Que se lixem os direitos humanos vivam a Grande China Comunista
Foto e mapa aqui há algum tempo já.
Nós aqui somos contra a ditadura chinesa e nada temos a ver com a posição do PCP
Enviar um comentário